Únicos candidatos a prefeito em Pacujá renunciam após cassações e são substituídos

De lados opostos em 2024, Raimundo Filho (PSB) e José Antônio Mão Calejada foram eleitos prefeito e vice-prefeito, respectivamente, em 2020, mas romperam politicamente

Os dois únicos candidatos que haviam se inscrito para a disputa das eleições de 2024 em Pacujá desistiram da disputa eleitoral após renúncia. Raimundo Filho (PSB) e José Antônio Mão Calejada (União) eram candidatos e se enfrentariam nas urnas, em 6 de outubro. Os dois foram eleitos prefeito e vice-prefeito, respectivamente, em 2020, mas romperam politicamente e estavam de lados opostos.

A chapa composta por eles teve cassação mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico e compra de votos no pleito de 2020. A decisão do TSE, em sessão realizada no último dia 12, confirmou a inelegibilidade dos candidatos por oito anos, além do pagamento de multa e determinou ainda a realização de uma eleição indireta a ser realizada pela Câmara Municipal.

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Embora seus status estivessem como "inaptos", na plataforma Divulgacand Contas, da Justiça Eleitoral, ambos os candidatos decidiram renunciar e outros dois nomes foram lançados na última segunda-feira, 16, último dia previsto para substituição de candidatos nas eleições deste ano.

Com isso, outros dois nomes foram escolhidos para compor as chapas que se colocavam. Pedro Allan (PSB) é o candidato apoiado por Raimundo Filho. Do lado oposto, está João Paulo da Elma (Cidadania), que substituirá Mão Calejada na chapa que disputará em outubro.

Cassação

Na ação contra a chapa eleita em 2020, o MP Eleitoral apontou que o prefeito Raimundo Rodrigues de Sousa Filho, o vice-prefeito, José Silva de Abreu, e vereadores também do Partido Democrático Trabalhista (PDT) teriam oferecido produtos e serviços a eleitores em troca de votos. Entre os benefícios, estavam a compra de passagens aéreas para o dia da eleição, materiais de construção, exames e consultas médicas, dinheiro em espécie, entre outros. As irregularidades foram apontadas pela operação "Mensalinho".

Em junho de 2022, o TRE cassou a chapa eleita por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio. O município chegou a ter novas eleições suplementares marcadas para fevereiro de 2023, mas foi suspensa pelo TSE até o julgamento do mérito do recurso colocado pelo prefeito e pelo vice na Corte.

Prefeito e vice voltaram aos cargos após mais de um ano afastados, em dezembro de 2023, após decisão do TSE. Já na semana passada, quando nova decisão confirmou cassação, tornando ambos inelegíveis. A defesa dos envolvidos ainda pode entrar com Embargos de declaração.

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