Cadeirada em debate: pulseira utilizada por Marçal em hospital indica caso 'pouco urgente'

Após agressão por parte de Datena, Pablo Marçal foi levado de ambulância para hospital, onde segue em observação

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), segue internado no Hospital Sírio Libanês após ter sofrido agressão com uma cadeira por parte do adversário na corrida eleitoral, José Luiz Datena (PSDB).

Pouco após a entrada no hospital, por meio das redes sociais do candidato, uma nota falava que a agressão foi na região das costelas e que o candidato havia sido levado a um hospital para "cuidados emergenciais".

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Nas redes sociais, o empresário publicou stories em uma ambulância, e usou o episódio da agressão para se comparar a Donald Trump e Jair Bolsonaro pelos episódios em que os políticos sofreram atentados. No entanto, a pulseira usada no hospital para identificar a gravidade do caso foi a verde, que indica casos "pouco urgentes".

Horas depois, respondendo seguidores na mesma rede social, Marçal explicou porque saiu andando do estúdio, mas depois teve que ir de maca para a unidade hospitalar. "Senti uma dor ao respirar fundo. Estou no (hospital) Sírio Libanês. Mão direita recebeu uma pancada e uma fratura no sexto arco costal (região das costelas)", justificou.

Cores para determinação de urgência

De acordo com informações no site do governo federal, a classificação de risco é utilizada no acolhimento hospitalar "para se fazer uma avaliação inicial do paciente e determinar a necessidade de um atendimento mais urgente". O método permite verificar a gravidade do estado de saúde dos pacientes, potencial de risco e grau de sofrimento.

No Brasil, a classificação mais comum é o Protocolo de Manchester, que utiliza cinco cores para identificar o grau de cada paciente. As cores são de vermelho (emergência) até azul (não urgente). A gradação verde é a segunda com menor gravidade.

Ainda segundo informações do governo federal, a gradação é usada na maior parte dos equipamentos de saúde pelo mundo, como clínicas particulares e hospitais. Fatores como dor, sinais vitais, pressão e sintomas são levados em consideração para determinar a classificação de risco em cores.

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