Após pesquisas, Wagner sobe o tom com adversários, mas crê em alianças no segundo turno

O candidato ressaltou que os últimos 15 dias de campanha são "decisivos" e que é o momento de "mostrar" quem são os adversários

Candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (União Brasil), comandou carreata no sábado, 14, um dia após divulgação da pesquisa Datafolha, encomendada pelo O POVO, que mostrou queda de nove pontos percentuais.

Apesar disso, Wagner mostrou confiança de chegar no segundo turno e, “com alianças”, conseguir vencer, lembrando que, conforme as pesquisas, ele seria o único candidato a vencer os demais adversários no segundo turno.

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Ainda que acredite em uma composição, Wagner subiu o tom com os demais postulantes. Evandro Leitão (PT), José Sarto (PDT) e André Fernandes (PL) são citados indiretamente por Wagner.

“Esse sentimento de rua está com a expectativa de crescimento muito forte. A gente tá muito bem, o espontâneo está crescendo. O voto no segundo turno, tá muito forte. (Somos a) Única candidatura que de fato pode desbancar o PT e desbancar esse grupo que está no poder hoje. A gente ganha de todos os outros candidatos do cenário do segundo turno, da Quaest, da Datafolha”, afirmou.

E seguiu: “Acho que o momento agora é da população avaliar se de fato quer permanecer com um projeto que criou a Taxa do Lixo, se quer garantir uma hegemonia de um único partido que tem criado taxas e impostos a cada dia. Ou um projeto que não tem qualquer experiência que não tem qualquer maturidade. Acho que tá muito claro que o que o PT quer é levar o candidato do PL para o segundo turno”.

Segundo Wagner, o “desejo” do PT e ir com André Fernandes ao segundo turno, em um enfrentamento similar ao nacional em 2022, seria porque o partido “consegue destruir o candidato pela imaturidade, consegue comprovar é que o André não tem a condição para ser gestor na quarta Capital do País”.

E ressaltou: “A população está percebendo isso e, a cada dia que passa, o nosso voto vai se consolidar. Ainda mais quando chegar no segundo turno e formar uma aliança para vencer a eleição”.

Wagner teceu críticas ainda sobre a imagem de Fernandes na campanha, alegando que “por mais que o André tente demonstrar uma maturidade, tente mostrar tranquilidade, todo mundo conhece o passado do André”.

Mas ponderou: “Aqui não falo mal do André de forma nenhuma, não vou dar título pro André disso ou daquilo como ele fez comigo durante toda a campanha, mas precisa ficar claro quem é a oposição que, há 12 anos, se contrapõe a esse grupo que tá aí e quem é que tá agora numa condição de uma um bom momento”.

Mudança nas propagandas

Menos de um mês para o primeiro turno, Wagner comentou sobre como devem ficar as propagandas eleitorais e o foco da campanha na reta final. O candidato ressalta que os últimos 15 dias “sem dúvida nenhuma são decisivos para a consolidar o voto espontâneo”.

“Deve manter a mesma pegada propositiva no debate, a mesmo pegada propositiva na campanha de TV, mas chega um momento que os eleitores estão em dúvida em quem votar e a gente precisa mostrar quem é o Sarto, quem é o Evandro, quem é o André e quem é o Capitão Wagner, para que o eleitor possa se posicionar e consolidar esse voto”, disse.

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