Em meio às eleições, sessões na Câmara de Fortaleza duram apenas 40 minutos

Na volta das atividades parlamentares no segundo semestre ficou estabelecido o número de sessões plenários normais. Embora tenham tido, as durações estão sendo curtas com o afloramento da campanha

15:03 | Set. 13, 2024

Por: Guilherme Gonsalves
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL,05.03.2024: Fotosdo plenário da Câmara Municipal. (foto: FÁBIO LIMA)

A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) manteve três sessões plenárias semanais mesmo no período das eleições, mas com o aprofundamento da campanha, o plenário Fausto Arruda tem tido poucas participações presenciais e o tempo das sessões durado menos de uma hora.

Na segunda semana de setembro, a CMFor teve pleno nos dias 10, 11 e 12 e em todas as ocasiões as atividades plenárias duraram 40 minutos, como consta no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL).

No dia 10, terça-feira, a sessão foi aberta às 9h35min e finalizada às 10h15min. Durante as atividades, 37 dos 46 vereadores marcaram presença - a Câmara ainda atua de forma híbrida -, presencialmente ou no formato híbrido, e foram lidos três projetos e um requerimento.

Já na quarta-feira, 11, a sessão teve início e fim no mesmo horário do dia anterior. Nas presenças, estiveram 36 parlamentares. Na pauta de destaque, a Casa solicitou à Secretaria de Saúde a apresentação do relatório do segundo relatório detalhado do quadrimestre anterior.

Na última sessão da semana, ocorrida no dia 12, ela foi aberta às 9h45min e finalizada às 10h30min, com 35 vereadores marcando presença. Foi lido outro protocolo feito pela própria CMFor de um termo de compromisso celebrado entre o município de Fortaleza e a Caixa Econômica.

De acordo com o SAPL, as matéria não foram votadas nas sessões.

Câmara tem trabalho de CPIs

Apesar da baixa atividade no plenário da Câmara, os vereadores da Casa estão atuando em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).

Na terça-feira, 10, a CPI que investiga a Enel aprovou uma série de requerimentos de pedidos de informação, como a cobrança de relatórios detalhados de manutenção da rede elétrica e planos de expansão e melhorias.

No dia seguinte, foi dia da CPI da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) realizar uma oitiva onde ouviu Paulo Henrique Lustosa, presidente da Autarquia Municipal de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (ACFor).

Além disso, a CPI também recebeu João Gabriel Laprovítera, presidente da Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce).