Pesquisa Datafolha São Paulo tem empate triplo de Boulos, Nunes e Marçal

Nova pesquisa publicada pelo Datafolha traz mudanças no cenário da disputa eleitoral na capital paulistana

Pesquisa Datafolha para prefeito de São Paulo tem triplo empate entre Guilherme Boulos (Psol), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 5. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa estimulada:

  • Guilherme Boulos (Psol): 23% (=)
  • Ricardo Nunes (MDB): 22% (+3)
  • Pablo Marçal: 22% (+1)
  • Tabata Amaral (PSB): 9% (+1)
  • Datena (PSDB): 7% (-3)
  • Marina Helena (Novo): 3% (-1)
  • João Pimenta (PCO): 1% (-1)
  • Bebeto Haddad (DC): 1% (=)
  • Ricardo Senese (UP): 1% (+1)
  • João Pimenta (PCO): 0 (-1)
  • Altino Prazeres (PSTU): 0 (=)
  • Em branco/nulo/nenhum: 8% (=)
  • Não sabe: 4% (=)

O Datafolha ouviu 1.204 eleitores entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número SP-03608/2024.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Como está o cenário eleitoral em São Paulo?

A candidatura de Guilherme Boulos (Psol) tem sido depositária de apoio contundente do PT, tanto pela presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na capital paulista para agendas com o candidato como pelos repasses vultosos realizados pela direção nacional do PT à campanha socialista. O apoio da legenda de Lula ao Psol é consequência direta da saída de Boulos da disputa ao Governo de São Paulo, em 2022, de modo a beneficiar Fernando Haddad (PT), então candidato e atual ministro da Fazenda. Na vice de Boulos, em 2024, está a ex-prefeita Marta Suplicy (PT). 

O prefeito Ricardo Nunes, candidato à reeleição, detém o apoio oficial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que indicou para vice o ex-coronel da Polícia Militar, Ricardo Mello de Araújo (PL). O eleitor bolsonarista, contudo, não aderiu automaticamente à candidatura do emedebista em razão do fator Pablo Marçal (PRTB).

O ex-coach tem despontado como "surpresa" da disputa, marcando presença no pelotão de cima, segundo as pesquisas de intenção de voto. Marçal é sintonizado com as pautas da extrema-direita e tem adotado retórica antissistêmica ao se distanciar do rótulo de "político" que utiliza com carga pejorativa para se dirigir ao conjunto dos adversários, como pertencentes a um conluio que ele não integrasse. A estratégia tem produzido momentos de tensão em debates e entrevistas.

Do partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, Tábata Amaral (PSB) se contrapõe a Marçal dando publicidade ao passado jurídico nebuloso do adversário. Ao demonstrar firmeza no contraponto ao candidato que está na liderança — em empate técnico com Boulos e Nunes - ela espera subir nas pesquisas, apropriando-se, inclusive, do eleitor que hoje tem intenção de votar em Boulos.   

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

pesquisas eleitorais

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar