Sabatina O POVO: Sarto diz que Prefeitura não tem como abdicar de Taxa do Lixo

"Você acha que qualquer gestor quer impor uma taxa?", questionou Sarto, segundo quem Fortaleza não tem condição de renunciar a esta receita. O gestor afirmou que os impactos positivos da tarifa serão sentidos progressivamente, e que a Capital pratica a maior isenção do País

O prefeito José Sarto, candidato à reeleição pelo PDT, afirmou nesta quarta-feira, 4, que a administração municipal não tem meios de renunciar à receita oriunda da Taxa do Lixo, sancionada em dezembro de 2022 depois de aprovada na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor). Sarto foi o terceiro entrevistado na Sabatina O POVO, transmitida pela Rádio O POVO CBN. A ordem dos candidatos foi definida em sorteio.

"Veja bem, Érico, você acha que qualquer gestor quer impor uma taxa? Essa taxa foi exatamente imposta pela lei do Marco Regulatório, artigo 35, parágrafo segundo, diz claramente: se você não fizer, incorre em renúncia fiscal. Cinco capitais não cobram. São Paulo tem orçamento próprio. As outras capitais estão em vias de cobrar. O que nós fizemos aqui foi manter a maior taxa de isenção do Brasil: 70% das residências não pagam a Taxa do Lixo", argumentou Sarto.

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Na sequência, o gestor dividiu o ônus político da cobrança da tarifa com os adversários dele na disputa eleitoral, citando partidos e lideranças políticas aos quais são ligados. "Tem candidatos do União Brasil, que Salvador é União Brasil, que cobram a Taxa do Lixo. Porto Velho é União Brasil e cobra a Taxa do Lixo", disse sobre o partido de Capitão Wagner, concorrente ao mesmo cargo. "Quem sancionou a lei do Marco Regulatório foi o Bolsonaro, que tem candidato aqui", adicionou sobre André Fernandes, do PL.

E complementou, agora citando o PT de Evandro Leitão: "Prefeituras do PT inclusive estão cobrando a Taxa do Lixo agora no consórcio do Cariri, inclusive teve como relator o Leitão na Assembleia estabeleceu a Taxa do Lixo lá." Conforme Sarto, a Prefeitura de Fortaleza arrecada aproximadamente R$ 170 milhões ao ano. "O custo de fazer a limpeza da Cidade é de R$ 600 milhões. Nós produzimos 118 mil toneladas por mês", afirmou.

Pontos de coleta de lixo, agentes ambientais, Ecopontos são políticas em aperfeiçoamento, conforme Sarto. "O impacto (da taxação) será sentido progressivamente. A gente está a cada mês ampliando ações em todas as vertentes. Nós estamos concorrendo a prêmios por inovação em tecnologia por empresa pública. A última pesquisa Datafolha falou que um dos serviços melhor avaliados de Fortaleza era a coleta domiciliar. A gente sabe que tem que avançar muito, mas a gente já tem feito um bocado", assinalou.

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