Aginaldo e Catanho trocam acusações envolvendo apoio de Valim, Lula e Bolsonaro

Candidatos à Prefeitura de Caucaia discutiram sobre padrinhos políticos e gestão da cidade

Os candidatos à Prefeitura de CaucaiaWaldemir Catanho (PT) e Coronel Aginaldo, trocaram acusações relacionadas ao apoio do prefeito da cidade, Vitor Valim (PSB), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante debate do O POVO nesta quarta-feira, 28. 

No segundo bloco, Catanho dirigiu a pergunta a Aginaldo e questionou sobre como o candidato iria utilizar as potencialidades econômicas de Caucaia, usando como exemplo o Complexo Portuário do Pecém e a indústria do hidrogênio verde. 

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Em resposta, Aginaldo destacou que realizaria o trabalho "com muita transparência, honestidade e sem corrupção", algo que diz ser diferente do realizado pelo prefeito Vitor Valim, um dos apoiadores candidatura de Catanho.

Confira o debate na integra:

Para ele, o prefeito da cidade foi o pior gestor "que já passou por Caucaia, deixando a cidade um verdadeiro caos e afastando os investidores", além de alegar que, para empreender em Caucaia, é necessário "pagar propina". 

"Como nós vamos fazer a economia de Caucaia crescer quando toda uma gestão é corrupta e você foi buscar o apoio dele. (...) O senhor (Catanho) deveria primeiro escolher as suas parcerias e escolheu muito mal quem está o apoiando", devolveu. 

Na réplica, Catanho confirmou o apoio de Valim a sua candidatura, e ainda citou o governador Elmano de Freitas (PT), o senador Camilo Santana (PT) e a deputada federal Luizianne Lins (PT). O candidato ainda mencionou empreendimentos inaugurando em Caucaia nos últimos meses como argumento para alegar que Aginaldo estaria "mentindo ou desinformado".

"Quando o senhor diz que nenhum empresário vem se instalar lá Caucaia, o senhor está simplesmente mentindo. Ou mentindo ou então está sendo desinformado, o que é bastante possível, na medida que eu vejo que o senhor simplesmente não tem conhecimento desses fatos", comentou. 

Já Aginaldo afirmou que tem "conhecimento sim" da cidade e que possui dezenas de relatos de empresários do município com desejo de sair de Caucaia e investir em outras regiões, "porque não aguentam tanta corrupção, tanto 'propinoduto'". 

Na terceira rodada, Catanho e Aginaldo voltaram a trocar acusações, direcionando críticas ao presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Candidatos criticam padrinhos políticos 

Aginaldo fez questionamento a Catanho e votou a dizer que ele é apoiado pelo "pior prefeito de Caucaia das últimas décadas, o mais corrupto que passou pela história e que vai deixar os maiores índices de violência". 

Catanhou reafirmou o apoio de Valim, citou outros padrinhos políticos, destacando o presidente Lula, e pediu para Aginaldo explicar o apoio de Jair Bolsonaro a sua candidatura.

"Agora era interessante que o senhor aproveitasse que está aqui, já que o senhor é tão correto, preza tanto pela ética, explicasse o apoio que você recebesse do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi seguramente o pior presidente da história do Brasil, que se envolveu e é investigado pela Polícia Federal em roubo de joias, fazendo artimanhas para não devolver joias, que são patrimônio público", argumentou. 

Em retorno, Aginaldo passou a criticar o presidente Lula, o apontando como "o mais corrupto da história do Brasil", além de mencionar o período em que Lula foi preso, argumentando que o chefe do executivo "representa tudo que há de pior na política mundial".

O Coronel ainda acrescentou que o assunto do debate não era "Lula ou Bolsonaro", mas sim Caucaia e subiu o tom contra Catanho, afirmando que o postulante do PT "não tem condições de apresentar" soluções para a cidade. 

"O senhor é a favor sim da liberação da liberação do aborto, da invasão da propriedade privada.  Como o senhor quer se apresentar para o povo de Caucaia como candidato a prefeito quando tudo o que você representa, o seu partido, é destruição, miséria, morte", acusou. 

Por fim, Catanho defendeu a sua candidatura e garantiu que possui "perfeitamente condições de ser um grande prefeito em Caucaia" e passou a listar ações que participou quando estava no governo de Elmano de Freitas, como secretário de articulação política. 

"Quando estava no governo do estado, participei da construção da parceria que trouxe os espigões do Icaraí, que trouxe a reforma do mercado das Malvinas, a construção de várias estradas no sertão de Caucaia, a reforma no mercado na Jurema", afirmou.

E completou: "Enfim, tenho uma história pública absolutamente limpa, não há ninguém que me encontre algo que desabone na minha conduta moral e ética, diferentes de pessoa que estão ao seu lado, diferente de pessoas que o senhor idolatra, como o (ex) presidente Bolsonaro, que está respondendo processo criminal na Polícia Federal". 

 

 

 

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