Wagner diz "não ter medo de ser alvo" e leva na "brincadeira" associação com Bolsonaro

Wagner ainda lamentou momentos de "baixo nível" de debate, mas garantiu presença em outros eventos do tipo

Capitão Wagner (União Brasil), candidato à Prefeitura de Fortaleza, afirmou não ter medo de ser alvo em debates e que enxerga a situação como oportunidade. O postulante também destacou seu plano de governo como o "mais robusto e factível" entre as propostas, durante a saída do debate do O POVO, realizado nesta terça-feira, 27. 

"É muito bom ser alvo, porque a a gente tem mais oportunidade de responder aos questionamentos. O único candidato que não me atacou foi o Técio (Nunes, candidato do Psol), foi super educado, mas os demais vieram pra cima e a gente respondeu, como eu falei antes, com propostas para a cidade, falando com fortalezense que sempre vai ser o foco da nossa campanha", analisou em coletiva após o evento. 

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Apesar de lamentar os embates entre os candidatos no debate, classificando como "baixo nível", o candidato elogiou a ocasião e garantiu que estará presente em outros eventos do tipo. "A gente espera ter a oportunidade de conversar ainda mais com os fortalezenses em todos os debates que a gente for convidado, a gente vai tá presente", comentou.

O candidato também ressaltou que "o eleitor está muito ligado, ele está vendo que quem só ataca não tem proposta para cidade" e completou afirmando que seu plano de governo "não é só o mais robusto, mas é o mais factível".

"A gente fugiu das propostas populistas, fugiu da anarquia, tem gente prometendo anarquia. E vai acabar com tudo, a cidade vai ser tocada de qualquer jeito. E a gente tem responsabilidade e sabe que governar a quarta capital do País não é pra qualquer um, você tem que ter conhecimento de contabilidade pública, você tem que saber como funciona o orçamento da cidade e a gente lamenta quando esses questionamentos são feitos e alguns candidatos fogem a resposta", adicionou. 

Sobre os apontamentos de ligação entre a sua candidatura e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoia oficialmente André Fernandes (PL), Wagner diz que leva "na brincadeira, porque a direita diz que eu sou da esquerda, a esquerda diz que eu sou da direita". 

O candidato ainda destacou a necessidade dos gestores do município se unirem ao Estado e ao Governo Federal, para lidar com a questão do segurança, e disse que não teve problemas em manter diálogos com a gestão petista quando era secretário de saúde de Maracanaú. 

"No momento, o foco é o debate da cidade de Fortaleza. Quando eu fui secretário de saúde de Maracanaú, eu tive que ir lá no Ministério da Saúde conseguir acessar recursos, conseguir acessar programas com a secretária de saúde do estado, a doutora Tânia, a quem eu agradeço até hoje", analisou. 


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