Tabata volta a associar Marçal a facção e o desafia: "Vou desmascarar você no debate"

Deputada comenta matérias publicadas sobre condenações e acusações contra Marçal desde 2005

A candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), divulgou mais um vídeo, nesta segunda-feira, 26, direcionado ao opositor, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB). A deputada federal narrou a trajetória de Marçal desde 2005, relacionando-o a quadrilhas de fraudes bancárias e ao crime organizado. Por fim, desafiou-o para o próximo debate e prometeu “desmascará-lo mais uma vez”.

“Eu sei que você está com medo de ser preso. Eu sei que está pensando em desistir. O domingo que vem tem debate. Os outros candidatos já disseram que não vão. Vamos ser só eu e você. E eu vou apresentar as minhas propostas para a cidade. Mas também vou desmascarar você mais uma vez”, diz Tabata, no fim da filmagem, divulgada nas redes sociais.

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O vídeo é filmado no mesmo estilo “investigação criminal” do publicado no dia 23 de agosto, no qual a deputada acusa aliados de Marçal de serem associados ao PCC. Na nova filmagem, a deputada comenta matérias publicadas sobre condenações e acusações contra Marçal desde 2005.

Tabata afirma que, naquele ano, Marçal foi preso por fazer parte “da maior quadrilha de fraudes bancárias do Brasil”. O ex-coach foi condenado em 2010, mas recorreu da decisão por oito anos até que ela prescrevesse. “Recorrer custa caro e Pablo ainda não era empresário. De onde veio o dinheiro?”, acrescenta Tabata.

A deputada questiona novamente a origem do dinheiro de Marçal quanto às duas postulações do ex-coach. Ela cita uma mandado de busca e apreensão na casa dele, em 2023, quando o opositor estaria sendo investigado por falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro na candidatura para deputado no ano anterior.

Também é citada a campanha deste ano, em específico sobre as acusações de criação de “centenas de perfis que disseminam ataques a adversários e conteúdos de apoio a Marçal”. “De onde vem esse dinheiro? Quem está por trás do Pablo Marçal? Quem é que banca essa candidatura?”, volta a questionar a deputada.

Tabata Amaral relaciona Pablo Marçal ao PCC

A deputada, então, acusa Marçal de ter aliados envolvidos com a facção PCC. Ela cita o presidente do PRTB, partido do ex-coach, Leonardo Avalanche, e o ex-presidente estadual da sigla, Tarcísio Escobar de Almeida. “Uma pesquisa por seus aliados esbarra sempre nas mesmas letras: P de Pablo, C de coach, C de criminoso”, diz Tabata.

“Agora o Pablo se faz de vítima, se diz perseguido. Punido pela Justiça Eleitoral, por praticar… crimes eleitorais”, diz, se referindo à ordem da Justiça de São Paulo, que suspendeu perfis de Marçal nas redes.

Pablo Marçal: o que o candidato diz sobre a decisão da Justiça e demais acusações

Após a Justiça Eleitoral determinar a suspensão das redes sociais de Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, o influenciador convocou seus mais de 13 milhões de seguidores a se inscreverem em seus grupos no Telegram e WhatsApp.

Na manhã do sábado, 24, Marçal abriu uma transmissão ao vivo no Instagram para anunciar que perderia acesso às redes e criticou a decisão. "Já que não consegue ganhar no voto, tem gente querendo me segurar, tem gente querendo me matar", disse.

Entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Marçal é o que detém a maior presença na internet, com 13 milhões de seguidores apenas no Instagram. O deputado Guilherme Boulos (Psol) é o segundo maior nas redes sociais, com 2,3 milhões.

Quanto à associação do presidente do PRTB ao PCC, Marçal afirmou: "Eu não faço parte disso, eu não tenho nenhum recurso de ninguém. Se ele acabou falando, que ele se explique. Se isso é irreal, se alguém que produziu isso, que seja responsabilizado", disse o candidato.

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Facções Criminosas

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