Camilo diz que férias serão usadas para trabalho em campanhas petistas: "É para ajudar"
O senador licenciado declarou que irá tirar folga do Ministério da Educação para atuar focado na campanha do PT em Fortaleza e em outros municípios do Ceará
17:20 | Ago. 26, 2024
Ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou nesta segunda-feira, 26, que ainda não tem data definida para tirar férias da pasta. O afastamento, como foi anunciado pelo petista no sábado, 24, será para atuar mais fortemente nas campanhas do PT, principalmente de Evandro Leitão (PT), candidato à Prefeitura da Capital cearense.
Ao O POVO, nesta segunda, o ministro ressaltou que não teve férias desde que assumiu a pasta do Governo Lula (PT), apenas no Carnaval. Ele afirmou que os dias serão usados para trabalhar nas candidaturas de sua sigla, portanto, para ele, não serão "nem férias", mas para "trabalhar".
"Ainda não (tem data). Todos os municipíos que a gente tem candidato são importantes. Como eu tô com um ano e seis meses de ministério e só tirei o Carnaval de férias. Agora, eu vou tirar uns diazinhos de férias para trabalhar, não é nem férias, é para trabalhar, para ajudar aí os nossos candidatos em vários municípios do Ceará", disse durante participação da abertura do Seminário 18 Anos da Lei Maria da Penha em Fortaleza.
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No último sábado, 24, durante a inauguração do comitê de Evandro, Camilo declarou que entrará "fortemente" na campanha da Capital e que tiraria um período de férias para focar nas eleições municipais.
"Eu vou entrar na campanha fortemente aqui em Fortaleza. Aliás, eu vou até tirar férias para entrar na campanha aqui em Fortaleza, porque eu quero bem a Fortaleza e Fortaleza precisa mudar os seus rumos", disse. Em seguida, completou: "Aliás, Evandro, o Lula mandou um abraço para você e disse que ainda vem aqui no primeiro turno na sua campanha em Fortaleza".
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Na ausência de Camilo, quem assume o MEC?
Após a saída de Izolda Cela (PSB) para concorrer à prefeitura de Sobral, distante 233,78 km de Fortaleza, quem assumiu como secretário-executivo foi Leonardo Barchini, agora número 2 do MEC.
Com isso, na ausência do ministro Camilo, Leonardo que ocupará o posto e tocará os trabalhos à frente do Ministério.