De olho no voto evangélico, Wagner e Fernandes têm domingo de eventos religiosos

Candidatos já participaram de mesmo evento evangélico com ares eleitorais

22:15 | Ago. 25, 2024

Por: Thays Maria Salles
Capitão Wagner (União Brasil) e André Fernandes (PL) cumprem agenda religiosa durante campanha eleitoral (foto: Thays Maria Salles/O POVO e Fábio Lima/O POVO)

Candidatos do espectro da direita em Fortaleza, Capitão Wagner (União Brasil) e André Fernandes (PL) reservaram espaço deste domingo, 25, para cumprir agenda religiosa. O movimento dos postulantes acontece em meio à busca por votos na disputa pelo comando da Prefeitura.

O primeiro a se reunir com líderes religiosos foi o candidato do União Brasil, conforme divulgado pela equipe dele. O encontro ocorreu pela manhã, no bairro de Fátima, mas não foi aberto para a imprensa. Até às 18 horas deste domingo, nenhuma publicação foi feitas nas redes sociais de Wagner sobre essa agenda.

Procurada pelo O POVO, a assessoria de comunicação do postulante contou que "ele foi como convidado" e que "não era evento nosso de campanha". Questionada sobre qual segmento promoveu o encontro, a equipe informou apenas que ocorreu "com vários segmentos religiosos".

Já Fernandes programou finalizar os compromissos dessa data participando de culto em uma igreja evangélica do bairro Mondubim, em Fortaleza. O POVO tentou acompanhar a programação, mas a assessoria de comunicação do candidato não divulgou local e horário.

Ambos os postulantes, inclusive, estiveram em julho no evento religioso Expoevangélica. Na época, o encontro ganhou ares eleitorais. No palanque, o pastor Francisco Everton da Silva discursava quando se dirigiu aos então pré-candidatos sentados na plateia, agradecendo-os pelas presenças. “Saudar aqui Capitão Wagner e meu amigo André Fernandes, amigo de longas datas”, começou o pastor.

O discurso seguiu com elogios ao nome apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Francisco Everton chegou a dizer que ele próprio foi cogitado a entrar na disputa pelo Paço Municipal de Fortaleza, mas que desistiu após reunião com Fernandes e “200 pastores".