Wagner diz ver solidez em pesquisas e projeta "trabalho dobrado" para manter liderança
Candidato também falou sobre a liderança na rejeição e os planos para superá-laCapitão Wagner (União Brasil), candidato à Prefeitura de Fortaleza, vê de forma positiva o resultado das pesquisas Datafolha e Quaest, que o colocam na liderança da disputa eleitoral de 2024. Ele destaca a necessidade de sua campanha redobrar o trabalho para manter o primeiro lugar.
“As duas pesquisas mostram uma força muito grande da candidatura, um desejo de mudança muito grande da população", afirma. E segue: "A pesquisa, que coloca a gente na liderança, nos dá obrigação de trabalhar dobrado para manter essa liderança nas ruas, na rede social e, daqui a pouco, também na TV”, comentou nesta sexta-feira, 23, durante panfletagem no Lago do Jacarey.
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Sobre o horário eleitoral, que se inicia em 30 de agosto, e a diferença do tempo de tela entre ele, Evandro Leitão (PT) e os outros candidatos, Wagner destacou a preocupação com o conteúdo e não com a duração das propagandas. O candidato petista tem cinco minutos, enquanto o restante está na casa de um minuto.
“Lógico que ter mais tempo para apresentar a mensagem é importante. (...) Estamos muito focados no que a gente quer falar para a população, de como queremos apresentar as nossas propostas e um minuto e quinze vai ser utilizado para falar dos problemas, mas sempre focado nas soluções. Se a gente conseguir transmitir esse sentimento para a população, não adianta (o adversário) ter cinco ou dez, a nossa que vai se fortalecer mais”, completou.
Em relação à liderança no índice de rejeição, o candidato do União Brasil destacou que essa é sua terceira candidatura à Prefeitura da Fortaleza e que “quem é mais conhecido tem mais adesão e, ao mesmo tempo, também rejeição”. Para superar esse cenário, Wagner aposta na campanha de levar paz e alegria para a cidade e pontua o alcance da candidatura em diversos públicos.
“A gente vai trabalhar com o plano de governo que mostra o objetivo maior da campanha, que é levar paz e alegria pra cidade” afirmou. Ele seguiu com uma alfinetada: “Enquanto que tem candidato propondo levar guerra pras comunidades”.
“Estamos tendo amplitude do voto, que tá fugindo, inclusive, da questão ideológica e do voto na direita, no centro, na esquerda. A cidade é heterogênea, não dá pra gente governar só para uma parte da população. Com o sentimento de governar para todos, de reunificar a cidade, eu acredito que a gente vai, inclusive, diminuir essa rejeição”, enfatizou.
Wagner ainda destacou o desempenho da sua candidatura entre as mulheres e os jovens: “As duas pesquisas mostram uma força muito grande entre as mulheres, que é o maior eleitorado, entre os jovens também, que vão ter muita força na campanha. Estou convicto que a gente tá no caminho certo".
Sem citar nomes, Wagner destacou ainda que a sua campanha “representa a mudança de verdade, com um plano de governo responsável, um plano de governo que tem capacidade de fato de resolver as demandas da cidade”. A afirmação faz referência a campanha de José Sarto (PDT), que tem como slogan “A mudança não pode parar”.
O candidato também falou sobre as perspectivas de segundo turno e a necessidade de conquistar o voto dos indecisos e dos que podem migrar de outros candidatos. “A gente está a 44 dias da eleição, a cada semana que passa a gente vai estabelecendo uma meta de percentual mínimo de votos. Graças a Deus, desde o começo do ano temos alcançado essa meta”, contou.
“Acho que o voto útil também vai ser muito forte nessa eleição, especialmente na última semana, então é trabalhar com intensidade e mostrar lá no final do primeiro turno que a nossa candidatura do campo do centro-direita é que a tem mais viabilidade e que de fato tem condição para dialogar com os demais setores da cidade”, finalizou.