Crato: Candidatos divergem sobre Taxa do Lixo no Município
Educação, saúde, segurança e economia também foram alguns dos temas abordados pelos candidatos durante o debate
A cobrança da Taxa do Lixo foi um dos tópicos discutidos pelos candidatos à Prefeitura do Crato no debate realizado nesta quarta-feira, 20, pela rádio O POVO CBN Cariri. Os três nomes que disputam o cargo, André Barreto (PT), atual vice-prefeito do município, Dr. Aloísio (União) e Lucas Brasil (PSDB) prometeram acabar com a cobrança do imposto, caso eleitos.
A discussão sobre o tema se iniciou no terceiro bloco do encontro, quando o candidato do PT afirmou que, em 2025, a população do Município não pagará a Taxa do Lixo e chegou a destacar que a cobrança foi “imposta” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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“Eu quero aqui assumir um compromisso com todos vocês cidadãos e cidadãs cratenses, ninguém vai pagar Taxa do Lixo a partir de janeiro de 2025. A Taxa do Lixo é uma criação imposta por uma lei do ex-presidente Bolsonaro, que todo município vai criar, mas nós já sabemos como fazer para evitar que os domicílios residenciais não paguem a Taxa do Lixo a partir do próximo ano”, garantiu.
Em seguida, Dr. Aloísio (União), que concorre ao lado do vice Dr. Zé Adega (PL), solicitou um direito de resposta em relação à fala do petista sobre Bolsonaro, porém o pedido foi negado. O candidato chegou a dizer que a ligação do ex-presidente com a implantação do imposto “não tem cabimento”.
Durante o quarto bloco da sabatina, o candidato do União afirmou que a Taxa do Lixo na cidade foi imposta pelo atual prefeito Zé Ailton (PT) e prometeu aos eleitores a saída do Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Comares).
“Foi o prefeito Zé Ailton que trouxe o projeto da cobrança da Taxa do Lixo, que foi aprovada em 2021 pelos vereadores e sancionada por ele. Você vê agora o candidato do prefeito Zé Ailton dizer que vai tirar a Taxa do Lixo da população cratense… Já está aprovada e, inclusive, o presidente desse consórcio disse que já vai começar a cobrar a partir de dezembro. Nós vamos sair desse consórcio do lixo. O Crato não pode pagar o lixo pelas outras cidades [...] A gente vai sair do consórcio, como Juazeiro saiu, e vamos cuidar do nosso lixo”.
Lucas Brasil (PSDB) também confirmou o plano de sair do consórcio. porém considerou que a quebra do contrato seria difícil, pois “não é uma multa fácil de ser paga”.
“Temos que ver se o Município consegue pagar essa multa. A gente tem que realmente analisar e procurar uma viabilidade. Nós vamos procurar essa viabilidade colocando um corpo jurídico para fazer essa quebra de contrato”, apontou.
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