Wagner rechaça 'populismo baixo' e se diz feliz por candidatos priorizarem segurança pública

Candidato do União Brasil também fez acenos a Luizianne Lins, Roberto Cláudio e José Sarto

Disputando a Prefeitura de Fortaleza pela terceira vez, Capitão Wagner (União Brasil) rechaçou candidaturas "sem propostas executáveis" e manifestou "felicidade" por todos os concorrentes colocarem a segurança pública como prioridade.

"Acima de tudo, estou muito feliz com os candidatos a prefeito, pela primeira vez, de todas as eleições que eu disputei, assumindo a pauta da segurança pública. Desde 2016 eu dizia: 'a Prefeitura pode e deve fazer algo pela segurança pública’.", disse Wagner durante entrevista coletiva na inauguração do Comitê Central da campanha dele, localizado na Av. João Pessoa, em Fortaleza.

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Questionado sobre o diferencial para esta corrida eleitoral, ele pontuou ter um time diverso que conseguiu elaborar um plano de governo mais consistente. "Cabeças pensantes que nos ajudaram a construir um plano, antes de qualquer coisa, executável. Está na hora de os candidatos apresentarem propostas que possam ser executadas. Está na hora de acabar com o populismo baixo", expressou.

Wagner usou como exemplo para esse adjetivo o apoio público do governador Elmano de Freitas (PT) ao projeto de "Bíblia nas Escolas". "Quando o governador vai para um evento e faz um anúncio, em vez de aprovar um projeto de lei, pega apenas um projeto de indicação, que não é nada mais que um requerimento, e diz que vai implementar, está me parecendo que há algo pensando em campanha e depois da campanha vai ter uma desculpa pra não, de fato, fazer o que a esquerda toda discorda", disse, acrescentando que a situação era, "no mínimo, brincar com a inteligência dos cristãos de Fortaleza.

Quanto ao candidato apoiado por Elmano, o deputado estadual Evandro Leitão (PT), Wagner classificou o incêndio na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) como "irresponsabilidade". "Em 2012, o Corpo de Bombeiros deu um laudo dizendo o que a Assembleia precisava fazer para evitar aquele incêndio. Infelizmente, até hoje essas medidas não foram adotadas", afirmou Wagner, questionando ainda os valores destinados para a reforma.

Ele também foi perguntando sobre o candidato André Fernandes (PL) considerá-lo "oportunista", ao que ele respondeu: "André voltou em mim e dizia que eu era o melhor candidato a prefeito em 2020. Votou em mim em 2022 e dizia que eu era o melhor candidato a governador. Então, ele é que tem que explicar porque que agora eu não presto, porque agora eu não sirvo, mas tenho respeito e um carinho muito grande pelo André".

A campanha de Wagner iniciou pela manhã no Marco Zero da Capital, na Barra do Ceará, e depois seguiu para o Centro, onde almoçou na presença de sua vice, Edilene Santos (União Brasil), e aliados. À imprensa, ele afirmou que sua campanha será de paz e respeito aos adversários e que não irá levar a disputa pelo cargo de prefeito para a "baixaria". 

"A nossa campanha vai ser uma campanha da paz, da propostas e principalmente focada nas pessoas. Eu tenho sofrido alguns ataques, mas eu tenho usado meu tempo não para rebater esses ataques, não para eu devolver agressões, mas para eu demonstrar o quanto a nossa candidatura é madura, o quanto o nosso plano de governo foi construído com muita responsabilidade sem propostas populistas ou planos vazios como a gente tem visto por aí", disse.

Ele também destacou que, se for eleito, usará os recursos de Fortaleza para "aproveitar" as boas ideias de seus antecessores, como Luizianne Lins (PT), Roberto Cláudio (PDT) e o atual prefeito José Sarto (PDT), citando pontos positivos dos gestores.

"Usar esse recurso para cuidar especialmente das pessoas (...) pra aproveitar as boas ideias da Luizianne, como o Cuca, Hospital da Mulher, para aproveitar as boas ideias que o Roberto Cláudio deixou em relação à questão da mobilidade urbana, pra aproveitar o que o Sarto deixar de bom também. Mais do que qualquer coisa, a gente precisa ter um pensamento de um governo que seja de estado e não só que pensa nos quatro anos", completou Capitão. (colaborou Guilherme Gonsalves)

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