Juazeiro do Norte: Por decisão da Rede, Psol retira candidatura e apoiará Fernando Santana

O partido Rede Sustentabilidade possui maioria no município e optou por retirar Germano Lima (Psol) da disputa para apoiar o petista. Os dois partidos formam uma federação

A federação Rede/Psol decidiu por retirar a pré-candidatura de Germano Lima (Psol) à Prefeitura de Juazeiro do Norte, distante 527,57 km de Fortaleza, para apoiar Fernando Santana (PT). A decisão partiu do partido Rede Sustentabilidade, que possui maioria no município em relação ao Psol.

O processo da federação de decidir a sua postura na campanha em Juazeiro do Norte foi atribulada desde o início, segundo Alexandre Uchôa, presidente estadual do Psol. De acordo com ele, os dois partidos possuem "culturas políticas" distintas.

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"O processo em Juazeiro desde o início é atribulado de fato. Em vários municípios essa perspectiva de federação há um choque de cultura política. Cultura política da Rede é uma, cultura política do Psol é outra. A perspectiva da federação acaba meio que tentando juntar essas duas culturas num canto só", afirmou nesta terça-feira, 6, ao O POVO.

Uchôa, porém, destacou que apesar da vontade e movimentações do Psol de ter uma candidatura própria, já era entendido internamente que a Rede possuía maioria, portanto "ninguém foi pego de surpresa". Ele não considera uma derrota do seu partido.

"É legítima a posição, quem tem a maioria decide, mas mesmo assim o Psol fez o exercício do debate interno. O Psol indicou um nome na disputa. Caso houvesse espaço em algum momento da conjuntura seria apresentado, mas a Rede manteve até o fim a perspectiva da coligação com o Fernando Santana", disse.

Prosseguiu: "Mas o Psol não encara isso como uma derrota, já existia no horizonte como uma das possibilidades o apoio ao Fernando. Eu acho que o resultado é esperado tanto pela Rede como pelo Psol de certa forma. Apesar do Psol ter feito esse exercício da democracia interna".

O presidente estadual do Psol destacou que Germano sempre pontuou nas pesquisas, fazendo com que ele pudesse ocupar espaços na cidade e apresentar ideias, já cumprindo uma "tarefa". "Agora é todo mundo trabalhar para que Fernando Santana seja eleito prefeito e a militância ocupe as ruas", finalizou. (colaborou Ludmylla Barros/especial para O POVO)


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