Eudoro sobre ataques de Ciro a Camilo no Cariri: "Coitado, está perdendo tempo"

Eudoro reforçou que partidos, coligações e lideranças têm um tempo e alegou que isso não tem sido compreendido por ex-aliados

O ex-deputado estadual e presidente do PSB Ceará, Eudoro Santana (PSB), rebateu críticas do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) que alegou que o Ceará estaria vivendo uma pretensa “ditadura” ao referir-se à hegemonia de lideranças do PT na política local. Pai do ministro petista Camilo Santana (Educação), a quem Ciro direciona parte das críticas, Eudoro disse estar decepcionado e constrangido com posicionamentos de ex-aliados do grupo que hoje governa o Ceará.

Dentre os ex-aliados, Eudoro citou também o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), que há alguns meses disse que Camilo tinha “todas as características” de um coronel.

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“Para mim é surpreendente, decepcionante e me causa até um pouco de constrangimento. Tanto o Ciro, quanto o Tasso sempre tiveram palavras de elogio ao Camilo, isso até bem pouco tempo. Essa mudança, em razão da situação política, eu entendo, mas acho que falta humildade, maturidade política para entender que as coisas passam”, comentou.

Sobre os ataques de Ciro, rebateu: "Ciro está vivendo um momento dramático na vida, pelo homem que já foi, pelo valor que tem. Agora, descontar isso e agredir as pessoas não constrói. Ele vai lá para o Cariri falar do Camilo, coitado. Está perdendo tempo, porque lá o Camilo é quase endeusado. Isso é coisa da política, isso vai passar. Amanhã virá outro (nome) e será um grande líder. Isso é um processo”, concluiu.

Eudoro reforçou que partidos, coligações e lideranças têm um tempo e alegou que isso não tem sido compreendido. Durante entrevista à Rádio O POVO CBN, nesta sexta-feira, 26, o dirigente reforçou a liderança local do filho.

“Camilo é uma grande liderança. Eu como pai tenho me surpreendido. A política tem que ser feita com a verdade. Acho que eles (Ciro e Tasso) estão falando uma coisa que nem eles mesmos acreditam. Apenas lamento. São duas lideranças importantes”, complementou.

Ciro justificou sua presença nas convenções de Juazeiro do Norte e do Crato como um ato contra uma “pretensa ditadura” a quem atribuiu à lideranças do PT no Ceará, sobretudo ao ministro Camilo Santana (Educação). O ex-ministro do PDT esteve no mesmo palanque que partidos como o PL e União Brasil, que são da oposição ao governo do Ceará.

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