Augusta defende escolhas do PT no Interior: "Fazem parte do processo democrático"

Secretária da Articulação Política comentou sobre divisão de aliados nos municípios, dizendo que cabe aos diretórios a escolha

A secretária da Articulação Política do Ceará, Augusta Brito, defendeu as decisões do PT no interior do Estado, em relação a alianças para eleições deste ano. Segundo ela, não há qualquer interferência do Governo do Ceará e todas as escolhas petistas fazem “parte do processo democrático”.

Augusta começou falando de municípios nos quais a base do Palácio da Abolição está dividida, defendendo uma autonomia dos diretórios. “O PT municipal tem autonomia para decidir quem apoiar. O aliado do Governo do Estado, na eleição municipal pode se dividir, se o partido achar que é melhor apoiar ”, disse.

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Dentre os casos de divisão, há Aracati, onde o PT apoia Caetano Neto (Republicanos) em vez do nome indicado pelo prefeito Bismarck Maia, presidente do Podemos, sigla que faz parte da base do governo.

PT Ceará reverteu decisão de alguns diretórios municipais

Apesar da dita autonomia, há casos nos quais a decisão municipal foi revertida pelo diretório estadual. Sobre este ponto a secretária afirmou: “As escolhas do PT estadual ou municipal, de interferir ou não, fazem parte do processo democrático. Onde o partido entende que faz mais sentido para a população ou para o projeto político no partido, não no governo, ele decide democraticamente.”

Em alguns municípios, as decisões do PT municipal foram desfeitas pelo diretório estadual. Em Iguatu, por exemplo, a pré-candidatura de Sá Vilarouca (hoje PSB) estava posta e era apoiada pelo diretório municipal. No entanto, o PT Ceará interviu e optou por apoiar Ilo Neto, recém filiado ao PT e filho do ex-prefeito Agenor Neto.

Casos semelhantes ocorreram em Icó e Cascavel. Há ainda discussões sobre o Crato, que apesar de não ter sido definida, a tendência é de manutenção de uma chapa com o PDT, ao contrário de uma chapa pura defendida pelo PT municipal.

Augusta ainda disse que não há qualquer intervenção do Governo do Estado nas escolhas. “A decisão é do partido estadual ou municipal. Não existe interferência nestas decisões no partido”, disse.

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