Pesquisa eleitoral estimulada ou espontânea? Entenda as diferenças

Antes e durante o período eleitoral, os institutos realizam pesquisas de intenções de votos. Elas podem ser estimuladas ou espontâneas; veja a diferença entre as duas

12:32 | Jun. 27, 2024

Por: Mariana Fernandes
Confira as diferenças entre pesquisa eleitoral espontânea e estimulada (foto: Freepik)

Com a proximidade do período eleitoral, os institutos de pesquisa começam a realizar questionários para saber as opiniões e as intenções de votos dos eleitores. Com os resultados, é possível dimensionar as tendências políticas daquele momento.

As pesquisas, de acordo com a resolução 23.727/2024 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), utilizam o método científico para a realização, ao contrário das enquetes e sondagens.

LEIA MAIS | Pesquisa eleitoral: entenda o que é margem de erro

De acordo com os objetivos, diferentes tipos de pesquisa podem ser aplicados, como as pesquisas estimuladas e as pesquisas espontâneas.

Muitos estudos — inclusive de abordagem psicológica — indicam que resultados de pesquisas podem variar muito dependendo da ordem em que as perguntas são feitas. Cada instituto tem sua metodologia, mas é recomendado que, para conhecer melhor o cenário eleitoral, a pesquisa espontânea seja feita antes da pesquisa estimulada.

O POVO explica as diferenças entre os tipos de pesquisa eleitoral.

Pesquisa eleitoral espontânea: o que é?

Na pesquisa eleitoral espontânea, não é dada nenhuma opção de resposta aos entrevistados. Ela serve para medir a lembrança dos eleitores no momento da pesquisa e a importância que eles dão para as respostas.

Por exemplo, é possível perceber que uma pessoa está interessada nas disputas políticas quando ela lembra dos nomes dos candidatos com facilidade.

Ao mesmo tempo, tende a conter mais respostas como “não sei” ou “não quero responder”.

 

Pesquisa eleitoral estimulada: o que é?

As pesquisas estimuladas são as que fornecem opções de respostas aos entrevistados. São feitas com uma cédula com as alternativas ou com o entrevistador lendo as opções para os entrevistados.

Por limitarem as possibilidades de respostas, as pesquisas estimuladas ajudam a trazer respostas objetivas. Também fazem os eleitores pensarem de forma comparativa.

No contexto eleitoral, por exemplo, aparecem nomes dos candidatos a uma determinada disputa, para que se escolha uma única opção.