Capitão Wagner diz que pesquisa deixa 'muito claro' que Fortaleza não aceitará 'apadrinhado'
O pré-candidato do União Brasil à Prefeitura da capital cearense é o líder nas intenções de votos na pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná com 33,1%Capitão Wagner disse nesta sexta-feira, 31, que a pesquisa do Instituto Paraná à Prefeitura de Fortaleza sinaliza com clareza que a capital cearense não irá aceitar "nem um apadrinhado político". Ele lidera com 33,1%.
O pré-candidato do União Brasil afirmou ao O POVO que os números mostrados na pesquisa retrata desejo de transformação do eleitorado, mas de forma responsável. Atrás dele aparecem José Sarto, com 18,1%, André Fernandes, com 15,9%, Evandro Leitão (PT), com 8,9%, Eduardo Girão, com 6%, Zé Batista (PSTU), com 0,6% e Técio Nunes completa a lista, com 0,4%.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
"A primeira coisa que a pesquisa deixa muito clara é o sentimento de mudança na cidade. A gente sabe que a pesquisa retrata momento, mas de muito tempo as pesquisas têm demonstrado esse sentimento. De mudança com responsabilidade, lógico", disse.
E prosseguiu: "Também deixa muito claro que não vai aceitar nem um apadrinhado. Por mais que a gente saiba que isso é natural da política, o povo tá cansado de votar no candidato pelo padrinho. Então a consolidação do nosso nome em primeiro lugar demonstra isso".
Leia mais
Capitão Wagner tem adotado postura de destacar não ter padrinho político, diferentemente de outros pré-candidatos. André Fernandes, deputado federal, conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Evandro Leitão é apoiado pelo governador Elmano de Freitas (PT) e do ministro Camilo Santana (PT), além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Já o atual prefeito, José Sarto conta com apoio do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
Leia mais
A posição de Wagner de se apresentar como "sem padrinho" é inclusive criticada por ex-aliados que hoje estão no PL e apoiam André Fernandes à Prefeitura de Fortaleza. Eles apontaram o desempenho nas eleições de 2022 para governador pelo fato de não ter se "apoiado" explicitamente na imagem de Jair Bolsonaro (PL).
Recentemente ele foi chamado de "isentão" pelo vereador em exercício Marcelo Mendes (PL). "'Nem isso nem aquilo'. 'Eu não tenho padrinho', 'Eu sou o novo'. Como se ele pudesse ser uma força que suplantasse a força de Lula e Bolsonaro juntos", declarou o parlamentar.