André Fernandes nega retirada de candidatura em acordo com Wagner: "Inegociável"

Este ano, a direita conta com três pré-candidaturas na Capital, o que pode dividir votos dos eleitores do campo conservador

O deputado federal André Fernandes (PL) reagiu, nesta sexta-feira, 26, às falas do ex-deputado Capitão Wagner (União Brasil) sobre a possibilidade de, dependendo das pesquisas eleitorais, os grupos poderiam pensar em uma composição com retirada de candidaturas. Para André, a candidatura é inegociável. 

Ele ressaltou que já está estabelecido tanto pelo PL como pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que a candidatura do cearense irá "até o fim". "Nossa pré-candidatura e futura candidatura é inegociável. O maior partido do Brasil ao lado de Jair Bolsonaro já firmou que iremos até o fim e vamos pra ganhar", disse ao O POVO.

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O deputado avaliou ainda que seu partido seria o único "com potencial pra fazer o enfrentamento" e destacou que a sigla não tem assento na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PL). O União Brasil, de Wagner, tem três. 

André relatou que as tratativas seriam para que, em uma eventual retirada de candidatura de Wagner e apoio a ele na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, tanto o PL como Bolsonaro estariam dispostos a apoiar o nome de Wagner ao Senado.

Os planos seriam já para 2026 e o cargo para o Senado seria oferecido porque o PL já tem planos para o Governo do Ceará. Em 2022, Capitão Wagner ficou em segundo na corrida pelo Palácio da Abolição, tendo um nome do PL na vice. "Ficamos de ter uma segunda conversa que ainda não aconteceu", afirmou. 

Mais cedo, em entrevista à Rádio O POVO CBN, Capitão Wagner informou que haveria entendimento com Fernandes para que, mais próximo da eleição, seja avaliada qual candidatura aparece à frente das pesquisas. Conforme ele, é possível que um dos dois retire candidatura para composição ainda no primeiro turno.

"Eu tive uma conversa muito boa com o André com os parâmetros que, se o que a gente conversou valer para junho, pelo menos, a gente pode sentar novamente e fazer uma discussão de uma possibilidade de aliança com o André e com o Eduardo Girão", disse. 

E seguiu, ao ser questionado se a movimentação incluiria André retirar o nome da disputa: "Justamente. E, da mesma forma, que se a minha enfraquecer, a gente poderia retirar para apoiar [a candidatura de André Fernandes]. Isso dá uma demonstração que o cenário ainda não está completamente definido. As convenções são apenas em julho, podem ser até o dia 5 de agosto, daqui para lá passa muita água debaixo da ponte e a gente possa ter alguma novidade que una mais esse grupo da direita", afirmou.

 

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