Evandro aumenta o tom com Sarto na véspera de encontro do PT: 'Gestão ruim'
Evandro Leitão tem maioria dos delegados no encontro e largou na frente para ser escolhido como candidato do PT ao Paço de Fortaleza
Na véspera do encontro do Partido dos Trabalhadores (PT) que escolherá o candidato da sigla na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, o presidente da Assembleia Legislativa (Alece), Evandro Leitão (PT), subiu o tom com o prefeito da Capital, José Sarto (PDT).
Neste sábado, 20, Evandro avaliou administração do prefeito como “ruim” e afirmou que o prefeito faz “picuinha” por não alinhar a gestão municipal com o Governo Estadual e Federal.
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“O que Fortaleza não aguenta mais, prefeito Sarto, é uma gestão ruim, como a sua, infelizmente. Uma gestão que vive de discurso e pouco trabalha para resolver os problemas da cidade. O que Fortaleza não aguenta mais, é essa diferença de atenção entre a área rica, bem cuidada, e a periferia, abandonada”, disse Evandro.
O presidente da Alece também criticou o afastamento de Sarto com as gestões de Elmano de Freitas (PT) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não querer alinhamento da Prefeitura com Governo do Estado e Federal por pura picuinha, é tudo o que Fortaleza não precisa. Que venham mais diálogo, mais justiça social e mais oportunidades para todos os fortalezenses”, avaliou em publicação nas redes sociais.
O prefeito, em diversas situações, já apontou que, para ele, a gestão do governador o vê como adversário.
“O município de Fortaleza está sendo tratado não como a capital do Estado do Ceará, mas como um rival. Pela primeira vez em Fortaleza temos remédio em casa, passe livre estudantil, mas temos pela primeira vez em Fortaleza a Prefeitura sem nenhuma pactuação institucional com o Estado e União”, disse o chefe do Executivo municipal ao O POVO em abril.
A fala de Evandro aconteceu um dia antes do encontro do PT que vai escolher o candidato da sigla na disputa pelo Paço Municipal. Ele largou na frente e terá a maioria dos delegados que votarão no evento. Até o momento, ele havia adotado postura mais cautelosa com Sarto, mesmo criticando a gestão.
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