Luísa Cela se filia ao PSB, transfere domicílio para Fortaleza e é cotada para ser vice de Evandro
A secretária da Cultura do Ceará é cotada para ser vice em uma chapa encabeçada pelo pré-candidato a prefeito, Evandro Leitão, do PT
17:15 | Abr. 09, 2024
Luísa Cela, titular da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), se filiou ao PSB e transferiu o domicílio eleitoral de Sobral para Fortaleza, se tornando uma das opções eleitorais do partido na disputa pelo comando do Executivo municipal.
A informação da ida de Luísa para a sigla socialista foi confirmada pelo presidente do PSB Ceará, Eudoro Santana, ao O POVO nesta terça-feira, 9. Com os movimentos da secretária, ela fica cotada para ser candidata à vice-prefeita em uma chapa encabeçada pelo PT. O presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PT), largou na frente na disputa interna da sigla, conquistando a maioria dos votos para encontro de delegados que acontece no próximo dia 21.
Luísa, filha da secretária executiva do Ministério da Educação e ex-governadora, Izolda Cela, não se desincompatibilizou da Secult, uma vez que não será candidata a vereadora, tendo o prazo para deixar a pasta até junho, caso decida concorrer a algum cargo no Executivo.
Izolda, por sua vez, manteve o domicílio eleitoral em Sobral e é cotada para ser candidata a prefeita na cidade hoje governada por Ivo Gomes (PSB).
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Alas e nomes do PSB acreditam em uma indicação à vice-prefeitura na chapa liderada pelo PT, e defendem o nome de uma mulher para o posto. Luísa Cela é uma das possibilidades admitidas dentro do partido. A vereadora Enfermeira Ana Paula, também recém-filiada a sigla socialista, também se colocou como um nome a ser avaliado.
O PSB é um dos partidos aliados ao PT no Ceará e de maior expressão no Estado, sendo uma das principais forças para as eleições também em Fortaleza. O senador Cid Gomes demonstrou algumas vezes incômodo com a tentativa de hegemonia da sigla petista. "Não é bom para política, não é especificamente o PT, não é bom para a política do Ceará, que nos últimos anos tem sido uma política que várias forças se somam, ter uma força só, um partido só com as três principais posições”.