Eleições 2024: líder do PT, De Assis, diz que "não há cenário para racha interno"

A declaração do político faz referência à disputa interna no PT para definir qual nome será lançado para concorrer à Prefeitura de Fortaleza em outubro deste ano

16:57 | Mar. 18, 2024

Por: Luíza Vieira
O deputado estadual De Assis Diniz é líder do bloco comandado pelo PT na Alece (foto: FERNANDA BARROS)

Discutindo a temática das eleições municipais de 2024 e o panorama do PT na disputa ao Paço Municipal, o líder do PT na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), De Assis Diniz (PT), afirmou que não existe um cenário para racha interno na legenda.

“Eu não vejo, pela conjuntura e pela leitura entre todos os grupos políticos internos do PT, um cenário que vá levar a um racha, não é razoável, numa capacidade de fazer o que nós estamos percebendo dessa direita raivosa carcomida, qualquer aceno de racha interno”, disse o parlamentar em entrevista ao podcast Jogo Político, nesta segunda-feira, 18.

A declaração do político faz referência à disputa interna no PT para definir qual nome será lançado para concorrer à Prefeitura de Fortaleza em outubro deste ano. Duzentos delegados partidários serão eleitos no dia 7 de abril para escolher quem ocupará o posto.

No último dia 15 de janeiro, o presidente da Alece, Evandro Leitão (PT), lançou-se como pré-candidato ao Paço Municipal pelo partido. Além dele, outros cinco petistas estão disputando a vaga: Larissa Gaspar, Guilherme Sampaio, Artur Bruno e a ex-prefeita da Capital cearense, Luizianne Lins.

“Nós (PT) temos cinco candidaturas, todas valorosas”, seguiu De Assis. “Mas eu acredito que a disputa acontecerá no dia 7 de abril entre a candidatura do Evandro e da Luizianne, esses serão os protagonistas dentro do encontro”.

De Assis revelou que trabalha por lealdade e, por este motivo, ficará ao lado de Evandro. “Eu trabalho na tese de que, por lealdade, como o Camilo (ministro da Educação) foi leal ao Cid (ex-governador do Ceará) lá atrás, hoje nós temos que ser leais ao Evandro”, prosseguiu.

“O Evandro correu o risco de não ter legenda. O Evandro foi boicotado por não ter tempo de televisão, foi brigar para ter o tempo de televisão. Ele não teve fundo partidário. Esse risco o Evandro correu quando o Elmano (Governador do Estado) nem era candidato, quando assumiu como candidato com dois, três pontos percentuais”.

O parlamentar também explicou como será o encontro do PT no dia 7 de abril, no qual os membros da legenda se reunirão para definir o nome que será lançado na disputa.

“Nós vamos ter inscrição de chapa, vamos ter um dia inteiro debatendo, votando, discutindo, então haverá, sim, essa oportunidade da base ser ouvida. As prévias é porque não existe, na tradição e cultura do PT uma única decisão por prévia, por que essa deveria ser por prévia?”, disse.

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