Cid sobre disputa eleitoral em Fortaleza: "A gente não deve se motivar por antagonismo"

O senador voltou a defender que o nome do grupo de aliados ligado ao Palácio da Abolição seja a última coisa a ser discutida durante o processo

O senador Cid Gomes (PSB) comentou o cenário eleitoral em Fortaleza e reforçou a necessidade de se debater um programa antes de escolher nomes para a disputa. O senador reforçou que o grupo ligado ao Palácio da Abolição deve fazer um diagnóstico da Cidade, deixando eventuais antagonismos com outros grupos políticos de lado. Cid voltou a defender que o nome seja a última coisa a ser discutida.

“Antes da gente definir o nome, a gente deve definir o programa e aliados que farão parte deste programa. A gente não pode fazer isso agora, para não ficar na angústia de é A, é B, é C, é D; A gente tem que começar a pensar Fortaleza, avaliar os números. Como está a educação, como está a saúde, a partir de um diagnóstico isento, independente. A gente não deve se motivar por antagonismo, deve se motivar por sonho, por construções”, disse.

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A partir desse “diagnóstico realista”, o senador afirmou ser necessário projetar o futuro que se deseja. “O nome vai ser ao final disso tudo, quando tivermos tudo isso pactuado, aí, sim, definiremos o nome que melhor pode representar esse projeto”, concluiu. As declarações ocorreram durante evento de lançamento do programa Pé-de-Meia, do Governo Federal na última quinta-feira, 14, na Capital.

O evento contou com a presença de quatro pessoas que já ocuparam o cargo de governador do Ceará. O próprio Cid, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), a ex-governadora Izolda Cela (PSB) e o atual governador Elmano de Freitas (PT).

Eles compõem um grupo político que deve apresentar uma candidatura em conjunto na Capital para disputar, dentre outros nomes, com a candidatura governista que deve ser representada pelo atual prefeito José Sarto (PDT).

O grupo de Sarto conta com nomes como o ex-ministro Ciro Gomes, o ex-prefeito Roberto Cláudio e o deputado federal André Figueiredo, todos do PDT.

Esses dois grupos caminhavam juntos até as eleições de 2022, quando ocorreu um racha na aliança estadual entre petistas e pedetistas, seguida por intensas disputas internas dentro do PDT e migrações partidárias que ocorreriam nos meses seguintes.

Em 2024, o cenário que se desenha na Capital é de disputa entre duas máquinas administrativas: a do Governo do Ceará e a da Prefeitura de Fortaleza. Além destas, nomes relevantes da política local como Capitão Wagner (União Brasil) e André Fernandes (PL) também devem disputar a preferência do eleitorado.

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