"Se fosse por antiguidade, eu seria o candidato", diz Artur Bruno sobre disputa interna no PT

O ex-deputado defende a realização de Encontro Municipal para escolha do nome entre os cinco pré-candidatos da sigla petista que concorrerá à Prefeitura de Fortaleza

22:42 | Mar. 10, 2024

Por: Thays Maria Salles
Artur Bruno (PT) é assessor especial de assuntos municipais do Governo do Ceará e pré-candidato do PT na disputa pela Prefeitura de Fortaleza (foto: FERNANDA BARROS)

Pré-candidato do PT a prefeito de Fortaleza, Artur Bruno afirmou que "se fosse por antiguidade" ele seria o candidato na disputa interna da sigla. O comentário foi feito em entrevista ao O POVO na sexta-feira, 8, após evento no Palácio da Abolição, em Fortaleza.

"No PT nunca teve essa história: quem que é mais antigo, né? Se fosse por antiguidade, eu seria o candidato, porque eu sou o mais antigo dos cinco [pré-candidatos]. Estou no PT desde 1986, mas isso não é, não pode ser o único critério. O critério é: qual é o nome que mais agrega?", explicou ele, que também é assessor especial de assuntos municipais do Governo do Estado.

 

Na ocasião, o ex-deputado foi questionado sobre o apoio de correntes do PT dado ao presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão, o mais recente filiado entre os cinco nomes que o PT tem como pré-candidatos. "Ele é um nome que soma bastante.

Então, estamos aí construindo. Não vejo nenhum problema no fato dele ter se filiado recentemente", concluiu.

Conforme mencionado pelo o ex-vereador, os líderes dos partidos aliados "têm dito que o nome que for escolhido pelo PT, será acatado". Segundo Artur, "não há rejeição, não há veto a nenhum pré-candidato".

Assim como o governador Elmano de Freitas (PT), o assessor defende a realização de Encontro Municipal ao invés de prévias para escolher entre a ex-prefeita de Fortaleza e deputada federal, Luizianne Lins; a deputada estadual Larissa Gaspar; e o presidente do diretório municipal, deputado estadual em exercício Guilherme Sampaio; além de Artur e Evandro.

Uma de suas justificativas é que "todas as definições de candidatura do PT têm sido por encontro". "Eu defendo o consenso. A melhor saída é essa. Primeiro, consenso. Não foi possível, não é possível: vamos para o encontro e os delegados, cerca de 180 delegados, irão definir qual o nome que mais agregue".

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