Projeto para reajuste salarial de policiais e bombeiros começa a tramitar na Assembleia Legislativa
A base madrugou na Casa para garantir quórum. Mensagem foi lida e agora tramita de forma ordinária, sem regime de urgência
10:32 | Fev. 18, 2020
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O deputado estadual Elmano de Freitas (PT) criticou a “incoerência” de deputados que participaram da negociação para o reajuste salarial de bombeiros e policiais militares, mas que agora criticam o projeto. "Imagina o que diriam se fosse o Camilo voltando atrás", apontou.
Os policiais têm rejeitado a proposta do Governo, apesar dela ter sido aprovada em mesa de negociação por representantes da categoria. Com isso, a expectativa era de que a reunião dos deputados tivesse a presença de manifestantes. No entanto, a leitura foi realizada tranquilamente pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto.
"O Governo do Estado pretende honrar o compromisso firmado entre as nove associações que participaram da mesa de negociação", diz Júlio Cesar Filho, líder do Governo. O acordo de reajuste salarial entre o Governo do Ceará e os profissionais da segurança pública do Ceará foi firmado na tarde da última quinta-feira, 13, na presença do Ministério Público e deputados da oposição.
Segundo o líder do Governo, novas propostas de reajuste salarial para as demais categorias da segurança pública estão em processo de avaliação pela Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag). “Estamos em diálogo com as associações para tranquilizá-los; vamos sentar e ver o que for possível para que o estado possa honrar sem atingir a lei de responsabilidade fiscal”, garante Júlio Cesar Filho.
Foram três as reivindicações atendidas de policiais militares e bombeiros:
1) Reajuste ser pago em três parcelas, em março deste ano, março de 2021 e março de 2022.
2) Primeira parcela ser maior. Ela será de 40% do reajuste, a segunda será de 30% do reajuste e a terceira de 30%.
3) Incorporação das gratificações.
Com informações de Carlos Mazza