Ministro do TSE nega pedido de Cid Gomes para suspender propaganda de Bolsonaro
Em ato político realizado em Fortaleza (CE), Cid disse que o PT deveria fazer uma autocrítica e assumir que fez "muita besteira" para não "perder feio" de Bolsonaro. O pedetista foi vaiado pela plateia, que começou a gritar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.
Cid Gomes alegou ao TSE que, da forma como está sendo veiculada, a propaganda "passa a falsa imagem" de que o senador eleito "estaria declarando apoio ao candidato Bolsonaro, quando na verdade nem de longe isso seria verdade".
Alegando questões processuais, Salomão concluiu que Cid Gomes não tinha legitimidade para apresentar a representação contra a propaganda de Bolsonaro, já que Cid Gomes disputou a eleição para uma cadeira do Ceará no Senado Federal - e já foi eleito -, enquanto Bolsonaro disputa o segundo turno das eleições presidenciais.
"Assim, penso que carece de legitimidade ativa o representante (Cid Gomes) para ajuizar a representação, porquanto assume condição jurídica de candidato - eleito - em circunscrição diversa pela qual os representados (Jair Bolsonaro, e sua coligação "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos") concorrem ao pleito. Ante o exposto, julgo extinta a representação, sem resolução do mérito", concluiu Salomão.
Agência Estado
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