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Flávio Bolsonaro critica Gilvan da Federal após deputado desejar a morte de Lula; veja vídeo

Flávio Bolsonaro critica Gilvan da Federal após deputado desejar a morte de Lula; veja vídeo

O deputado capixaba fez um pronunciamento no plenário da Câmara se desculpando pela fala e classificando-a como "exagerada"

O deputado Gilvan Aguiar Costa (PL-ES), conhecido como Gilvan da Federal, recebeu críticas de colegas de partido após desejar a morte do presidente Lula (PT), enquanto discursava na Comissão de Segurança da Câmara sobre o projeto de lei (PL) que propõe o desarmamento para os profissionais da segurança presidencial. O pronunciamento polêmico foi feito durante a sessão realizada na terça-feira, 8.

Após o fato, o parlamentar foi criticado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que destacou não ser uma postura que se espera de um parlamentar: “Não é uma postura que se espera de um parlamentar que tá ali pra discutir as coisas sérias do Brasil". Além de Flávio Bolsonaro, os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Carlos Portinho (PL-RJ) também repudiaram a fala de Gilvan da Federal.

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Gilvan da Federal fez duros ataques a Lula: “Tomara que tenha uma taquicardia porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando o Brasil. E eu quero mais é que ele morra mesmo”.

Depois da repercussão negativa, o deputado capixaba fez um pronunciamento no plenário da Câmara se desculpando pela fala e classificando-a como “exagerada”: “Eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso, deveria pagar por tudo que ele fez de mal ao nosso país, mas reconheço que exagerei na minha fala. Peço desculpas."

No mesmo dia que Gilvan fez o pronunciamento se desculpando, o deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP) e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), registraram um pedido a Procuradoria Geral da República (PGR) para que apurasse a postura de Gilvan no Parlamento.

Segundo os políticos petistas, o comportamento do colega da Câmara foi extrapolado. A acusação feita por Kiko e Lindbergh é que Gilvan “se excedeu gravemente no exercício de sua imunidade parlamentar, para proferir ofensas, ameaças, incitar a violência e fazer apologia de prática de ato violento contra o Chefe do Poder Executivo Federal".

A Agência-Geral da União (AGU) solicitou que a Polícia Federal e o Ministério Público abram investigação criminal. Para a AGU, as declarações podem configurar, em tese, os crimes de incitação ao crime e ameaça. Também afirma que as manifestações do deputado podem ter excedido os limites da imunidade parlamentar.

 

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Flávio Bolsonaro PL governo lula

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