João Gabriel Rocha é confirmado novo superintendente do Meio Ambiente no Ceará
Mudança ocorre em meio a uma polêmica envolvendo outro órgão da área ambiental: o superintendente do Ibama, Deodato Ramalho, vem denunciando o que chamou de "avanço alarmante do desmatamento em Guaramiranga"
João Gabriel Rocha foi confirmado pelo governo Elmano, nesta quarta-feira, 2, como novo titular da Superintendência do Meio Ambiente do Ceará (Semace), órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema). Ex-presidente da Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), ele substitui Carlos Alberto Mendes Júnior no cargo.
Primeiro servidor de carreira da Semace a assumir o cargo de superintendente do órgão, Carlos Alberto confirmou ao O POVO, na semana passada, que deixaria a função por vontade própria, sendo a decisão alinhada à Casa Civil, que fora comunicada em fevereiro. Servidor efetivo da Semace desde 2010, ele assumiu o comando da instituição em maio de 2018.
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O substituto
João Gabriel Laprovítera Rocha é graduado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e pós-graduado em Direito e processo tributário, também pela Unifor. Mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É professor do curso de Direito do Centro Universitário Farias Brito.
O novo superintendente da Semace exerceu ainda, antes de assumir a Arce, os cargos de assessoramento jurídico e técnico na Secretaria de Finanças do Município de Fortaleza (Sefin) e no Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE).
Polêmica recente
A saída de Carlos Alberto ocorre dias após uma polêmica envolvendo outro órgão da área ambiental. Isto porque Deodato Ramalho, superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Ceará, publicou um vídeo nas redes sociais em que denunciava o que chamou de "avanço alarmante do desmatamento em Guaramiranga".
O Ibama é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). Segundo Deodato, na publicação, a área desmatada na região dobrou, apesar das "diversas tentativas de frear a degradação ambiental por meio de sanções e ações fiscalizatórias". Ramalho cobrava ainda medidas mais rígidas para preservar o meio ambiente.