Secretário de Evandro, Baquit chama Wagner e RC de 'caroneiros do agouro'

As declarações foram dadas na tarde desta quarta-feira em entrevista a rádio O POVO CBN

Participantes do programa “Debates do POVO” na Rádio O POVO CBN na tarde desta quarta-feira, 29, o deputado estadual Osmar Baquit (PDT), e o secretário da Juventude de Fortaleza, Júlio Brizzi (PT) rebateram as críticas do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) e ex-candidato a prefeito Capitão Wagner (União) ao governo Elmano de Freitas (PT) e a Chagas Vieira, atual secretário da Casa Civil.

Ao serem questionados pelo jornalista Henrique Araújo, apresentador do programa, Baquit chamou Roberto e Wagner de “caroneiros do agouro”, e ironizou perguntando como deveriam ser chamados os que defendem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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“Caroneiros do agouro é o que eu acho. Imagina que se o Chagas defende o governo e é chamado de pinscher, na defesa que alguns deles fazem do Bolsonaro, eles são o que, rottweiler?”, perguntou de forma irônica.

O ex-deputado Capitão Wagner chamou Chagas Vieira de “pinscher”, após o secretário responder às críticas de que ele e Roberto Claúdio faziam à gestão da segurança pública na gestão de Elmano de Freitas. Vieira tinha classificado as críticas como “piada”.

Já o vereador licenciado e secretário da Juventude de Fortaleza alfinetou Wagner e Roberto, argumentando que o primeiro faz parte das forças de segurança, “mas que ao invés de ideias e soluções só tem críticas”. Ela já foi aliado de Roberto Cláudio, a quem inclusive faz reconhecimento. Com Wagner ele foi mais incisivo.

“É muito fácil jogar pedra, inclusive em posições que já tiveram que puderam fazer algo e deram sua contribuição, mas que também devem ser criticados pelo que não fizeram, e outros que fazem parte das forças de segurança, mas que ao invés de ideias e soluções só tem críticas e grosserias”.

Apesar das discussões mais ríspidas, Brizzi classificou como normais as criticas dos adversários. “Acho que isso faz parte do debate político, tentar criar essas imagens. Acho que, pelo contrário, o Chagas está fazendo o trabalho dele, defendendo o projeto que ele acredita, e defendendo com críticas e combatendo as críticas recebidas com argumento, e com respostas que às vezes são duras mas são necessárias”.

O secretário afirmou ser complexa uma solução para o problema da segurança. “Eu acho que a gente tem que colocá-las como elas são. O problema da segurança é complexo, não é de hoje, é um problema do Brasil inteiro que tem que ser enfrentado, com coragem e mais orçamento e investimento”, destacou o vereador.

Entenda a polêmica

No último dia 23, dados compilados do Ministério da Justiça mostraram o Ceará com a segunda maior taxa de assassinatos do País. Em resposta aos números, Roberto Cláudio e Capitão Wagner criticaram o governo estadual, sendo rebatidos por Chagas Vieira: “Oposição é importante, mas quando age com hipocrisia, vira piada”.

O posicionamento de ambos os políticos aconteceu nas redes sociais: “Três pessoas foram atingidas e uma delas, infelizmente, foi a criança que perdeu a própria vida. Até agora os criminosos seguem foragidos e, mais uma vez, nenhuma manifestação do governador”, disse Wagner.

Já Roberto Cláudio criticou a falta de um posicionamento do Governo sobre o assunto, classificando como “silêncio oficial”.

“Ceará com a segunda mais alta taxa de assassinatos do Brasil. Escândalos de corrupção na política do Ceará sendo notícia nacional. Facção e corrupção de mãos dadas. Até agora, só o silêncio oficial”, escreveu o ex-prefeito de Fortaleza nas redes.

O chefe da Casa Civil de Elmano retrucou: “Reflita: que moral tem organizador de motim para falar de segurança? E que moral tem o padrinho da pior gestão da história de Fortaleza, que ainda se aliou à extrema-direita, para falar de soluções para o Governo?”, lembrando a Relação de Roberto Cláudio e do ex-prefeito José Sarto (PDT), e do suposto envolvimento de Wagner no motim policial durante a gestão de Camilo Santana (PT).

Como resposta, Capitão Wagner foi ao local onde um policial penal foi assassinado na manhã desta terça-feira, 28, criticando o governo e em especial o Chagas Vieira.

“Aqui no Ceará, bandido não mata policial, bandido estraçalha policial e o governador não dá um pio; quero saber se ele vai mandar o Pinscher valente falar por ele e reclamar do trabalho da oposição”, disse o ex-deputado que esteve no local do crime junto o deputado estadual Sargento Reginauro (União Brasil) e o vereador Soldado Noélio (União Brasil).

Em nota à imprensa, Wagner destacou que se referia ao chefe da Casa Civil quando faz a comparação.

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