Pacajus: prefeito explica saída de Wagner de secretaria e diz querer boa relação com governo
Prefeito Edilson das Casas afirma que, enquanto cidades vizinhas vêm crescendo, Pacajus vinha ficando "meio esquecida"O prefeito Edilson das Casas (União Brasil), do município de Pacajus, distante 53km de Fortaleza, afirmou que a cidade andava meio esquecida, enquanto vizinhança vem crescendo. Ele explicou ainda o convite e a rápida saída de Capitão Wagner (União Brasil) da Secretaria de Finanças da atual gestão, além da relação que espera ter com o Governo do Estado.
Capitão Wagner nas Finanças
O prefeito falou que, inicialmente, pensou em Capitão Wagner para a Secretaria de Saúde do município, mas o ex-deputado sugeriu outra pasta.
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"Inicialmente, eu tinha chamado ele para participar da Saúde, que ele esteve secretário lá em Maracanaú e prestou um bom trabalho, inclusive trouxe bons resultados. E aí ele entendeu depois, em outro momento, que acharia que nas Finanças daria um resultado melhor", explicou ao O POVO.
O chefe do Executivo municipal explicou a saída de Wagner apenas poucos dias após assumir o cargo, e disse que acredita que o ex-parlamentar seguirá ajudando o município.
"Surgiu uma uma missão nova para ele, uma questão lá em Brasília. Questão do partido, para que ele possa também, de alguma forma, estar ajudando a gente diretamente ou indiretamente. A questão das ajudas é em acesso ao governo, é acesso às emendas, para que eles (deputados) possam destinar a emenda para o nosso município. Conhece muita gente, tem uma boa articulação lá dentro, então acredito que ele vai continuar dando a contribuição dele lá de Brasília para Pacajus", explicou o prefeito.
Relação com o governo
Embora tenha contado com a ajuda de Capitão Wagner, um dos nomes mais fortes da oposição ao Governo do Estado, Edilson afirma que não quer problema com a gestão de Elmano de Freitas (PT).
"A gente está aqui para dialogar, né? Eu não quero problema com ninguém. A gente quer fazer gestão do nosso município, saber que a gente também é o município do Estado do Ceará, que o exista essa parceria para que o governo veja Pacajus com bons olhos. Pacajus é uma cidade que tem sido muito maltratada nos últimos anos, cidade que tem sido um pouco esquecida. A gente vê cidades vizinhas crescendo, crescendo e o Pacajus no meio, afundando. Então a gente vai ter esse diálogo com o governo", adiantou.
Para ele, para atender as demandas que a população tem é preponderante uma boa relação com o governador Elmano de Freitas.
"O interesse da gente é fazer uma gestão voltada para o povo e para ter uma gestão voltada para o povo, a gente precisa de união. Não tem como o município sozinho se manter, a gente sabe que as demandas são muitas, então tem que haver esse diálogo, tem que haver essa parceria", acrescentou.
Edilson afirmou que já conversou com a assessoria do Governo, com Waldemir Catanho - quando estava na articulação política - e espera um momento de uma conversa direta com Elmano, que deve ocorrer nas próximas semanas, segundo promessa do governador.
Desafios para a gestão
Para o prefeito, não faltam desafios para a nova gestão do município. "Desafios são muitos. Eu acho que é uma das cidades no Estado do Ceará que mais têm desafios. Existe uma demanda, uma necessidade muito grande em todos os setores. Mas a gente foca sempre na saúde, na geração de emprego e na infraestrutura, que é uma área que tem muitas demandas", afirmou.
Ele citou problemas infraestruturais que têm atrapalhado o município na questão da educação. "Muita gente andava fora dos colégios. Mas falando da estrutura dos colégios, infelizmente muitos precisam de manutenção e não tem muito que enfeitar não, é trabalhar para que a gente possa mudar esse cenário", concluiu.