MP pede cassação de Bebeto Queiroz, prefeito eleito de Choró
Bebeto foi alvo de operação do MPCE, que investiga atos ilícitos de contratos de prestação de serviço à Prefeitura de ChoróO prefeito eleito do município de Choró, a 168,10 quilômetros de Fortaleza, Bebeto Queiroz (PSB), teve a cassação do registro de candidatura solicitada pelo Ministério Público Eleitoral da 6ª Zona. O seu vice, Bruno Jucá (PRD), também teve cassação requerida.
A documentação indica que ambos foram beneficiados pela prática de abuso de poder econômico, destacando a participação direta de Bebeto na realização dos atos ilícitos indicados na ação eleitoral.
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O político foi alvo da operação "Vis Occulta", da Polícia Federal (PF), que investiga a compra de votos nas eleições municipais, e da operação "Ad Manus", do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que investiga atos ilícitos de contratos de prestação de serviço de abastecimento de veículos da Prefeitura de Choró.
Bebeto chegou a ficar 10 dias detido, mas foi liberado após o fim do limite para prisão temporária. Na segunda-feira, 9, o MPCE confirmou ao O POVO que o prefeito eleito de Choró estava foragido.
MP pede cassação de Bebeto Queiroz: prefeito Marcondes Jucá está afastado
Além de Bebeto Queiroz, o atual prefeito do município, Marcondes Jucá (sem partido), foi preso na operação. Após soltura, segue afastado do cargo por seis meses, período que ultrapassa o restante de seu mandato.
O vice-prefeito de Jucá, Elcimar Ribeiro, assume o Executivo Municipal e estará na liderança até janeiro de 2025.
Em nota compartilhada nas redes sociais em 3 de dezembro, Bebeto afirmou, por intermédio de sua assessoria jurídica, ter recebido “com serenidade” a notícia da menção de seu nome na operação "Ad Manus”. O político destacou ainda a “sua total inocência em relação aos fatos investigados”.
(Com informações de Cíntia Duarte)
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