Fernando Santana diz que não discutiu com Elmano qual pasta pode ocupar no governo
Em entrevista ao O POVO, deputado petista confirmou ter recebido convite do governadorO deputado estadual Fernando Santana (PT) confirmou que foi convidado para fazer parte do governo de Elmano de Freitas (PT). A informação foi dada em entrevista ao programa Debates O POVO, na Rádio O POVO CBN. Ele disse ainda que ainda deverá estudar qual das pastas atenderia suas características.
Em um ano de fortes movimentações políticas para o deputado petista, Fernando afirma que somente após o recesso parlamentar deverá entender qual será seu futuro no governo Elmano. Em meio a crise já superada após sua desistência para a presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), as especulações foram de que passaria a compor o secretariado estadual para a segunda metade do mandato.
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“O governador me convidou para fazer parte do seu governo, mas nós não discutimos local. Houve um convite um pouco lá atrás, naquele momento ali da Assembleia. Agora, eu quero que chegue o recesso parlamentar para tirar umas férias merecidas para que depois a gente pense se eu poderia ou não integrar o governo”, disse.
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Presidente eleito da Alece, Romeu Aldigueri (PDT) antecipara, em entrevista ao O POVO no início de dezembro, a ida de Santana para uma secretaria de Elmano. "Acredito que o deputado Fernando foi chamado e deverá assumir uma cadeira de secretário estadual. Deve estar indo para o governo nessa minirreforma administrativa que o governador deve operar agora em dezembro para começar a partir de 1º de janeiro", disse Aldigueri no último dia 3 de dezembro.
Elmano anunciou que fará trocas em seu secretariado para a finalização do mandato, e começou com a divulgação do retorno de Chagas Vieira para a Casa Civil. Além disso, com a indicação da secretária de Proteção Social, Onélia Santana, à vaga do Tribunal de Contas do Estado, mais uma vaga fica aberta nas pastas do governo.
Fernando frisou que quer estudar, junto ao governador, qual seria a melhor área que ele poderia integrar. “Eu recebi esse convite dele, mas não tinha uma pasta específica. [Pedi] para que a gente estudasse junto, onde era que eu podia me inserir e ajudá-lo nessa reformulação que ele está fazendo”, completou.
“O que tem é especulação. Nada de concreto, nem para onde iria, nem o governador cogitou que fosse A, B ou C só foi feito o convite para ir ao governo”, finalizou o deputado.