Antes de Camilo, outros 4 ministros de Lula indicaram esposas para tribunais de contas

O ex-governador do Ceará segue a trilha de quatro colegas ministros do presidente Lula, todos ex-governadores de estados do Norte e Nordeste
Autor Bianca Nogueira / Especial para O POVO
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Mulheres de governadores e ministros têm conquistado cargos nos tribunais de contas dos estados (TCEs), em movimento intensificado nos últimos dois anos, após as eleições de 2022. As indicações precisam de aprovação nas respectivas sssembleias legislativas e garantem um cargo vitalício, com salário que pode superar R$ 35 mil, além de auxílios e indenizações.

O caso mais recente é o da secretária da Proteção Social Onélia Santana, esposa do ex-governador e ministro Camilo Santana. Onélia foi indicada nesta terça-feira, 10, a conselheira no Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE).

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O ex-governador do Ceará segue a trilha de quatro colegas ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), todos ex-governadores de estados do Norte e Nordeste e que também emplacaram esposas recentemente em tribunais de contas de seus estados.

Outros ministros de Lula:

Aline Peixoto, mulher do ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil Rui Costa

Aline Peixoto é enfermeira, com passagens pelo Executivo baiano como assessora especial da Secretaria de Saúde da Bahia, entre 2012 e 2014, e como presidente das Voluntárias Sociais da Bahia, organização de assistência social tradicionalmente presidida pelas primeiras-damas, entre 2015 a 2022.

Casada com o ministro da Casa Civil do governo Lula e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), ela foi eleita com 40 votos pela Assembleia Legislativa para ocupar a vaga de conselheira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Estado da Bahia. Ela pode ficar no cargo até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos, com salário de R$ 35 mil, mais benefícios que, juntos, superam R$ 41 mil.

Rejane Dias, mulher do ex-governador do Piauí e ministro do Desenvolvimento Social

Rejane Dias é administradora e já foi deputada federal (2015-2023) e estadual (2011-2015) pelo Piauí, tendo somado mais de 450 mil votos nas quatro eleições em que competiu, e ganhou, pelo Partido dos Trabalhadores. No Executivo estadual, foi secretária de Educação e Cultura do Piauí, com passagens por outras áreas como Integração da Pessoa com Deficiência e Assistência Social e Cidadania.

Casada com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), ex-governador piauiense, ela teve aprovação unânime da Assembleia Legislativa e assumiu a vaga de conselheira no Tribunal de Contas do Estado do Piauí em janeiro de 2023. Seu salário-base é de R$ 37.589,96.

Renata Calheiros, mulher do ex-governador de Alagoas e ministro dos Transportes

Renata Calheiros é administradora, formada pela Universidade de Brasília (UnB), e especialista em Primeira Infância pela Universidade de Harvard (EUA). Iniciou a experiência na gestão pública em 2005, na Prefeitura de Murici, como coordenadora de um planejamento estratégico com objetivo de ampliar a qualidade da educação no Município.

Casada com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), ex-governador de Alagoas, ela foi eleita com 22 votos pela Assembleia Legislativa para ocupar a vaga de conselheira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Estado de Alagoas. Como conselheira do TCE, cargo vitalício, vai receber salário bruto de R$ 35.462,22 além de gratificações.

Marília Góes, mulher do ex-governador do Amapá e ministro da Integração Nacional

Marília Góes estava no terceiro mandato como deputada estadual. Na administração pública, atuou como titular da Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (Sims). Na Assembleia Legislativa do Amapá, presidiu a Comissão de Empreendedorismo. Estava como vice-presidente da Comissão da Criança, do Adolescente e da Assistência Social da Assembleia.

Casada com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), ex-governador amapaense, Marília teve o voto de 18 dos 24 parlamentares para compor o TCE do Amapá.

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