Mandados de prisão e busca são cumpridos contra políticos e empresários em Fortaleza

Grupo criminoso organizado é acusado de compra de votos e influência nas eleições em dezenas de municípios do Ceara

Dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta quinta-feira, 5, em Fortaleza contra políticos e empresários. Um dos alvos dos mandados de prisão está foragido. Os nomes não foram informados pelo Ministério Público porque o caso está em sigilo.

A operação do Ministério Público Eleitoral e da Polícia Federal, com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), foi batizada Vis Occulta. Os investigados são apontados como integrantes de grupo criminoso "estruturado e hierarquizado" que teria praticado compra de votos e influenciado as eleições em dezenas de municípios do Ceará. Há indícios particularmente fortes em relação às eleições de Canindé e Choró.

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Foram aplicadas medidas cautelares a cinco investigados, como o recolhimento domiciliar noturno e o uso de tornozeleira eletrônica. Os mandados de prisão foram expedidos pelo Juízo da 3ª Zona Eleitoral. A

Caixa 2 para compra de voto

As investigações mostram indícios de que os valores utilizados para a compra de votos foram obtidos por meio de um esquema de caixa 2, envolvendo contratos públicos direcionados a empresas vinculadas à organização criminosa. Segundo as investigações do MPCE, os valores eram destinados ao financiamento ilícito de campanhas eleitorais.

Ainda de acordo com informações divulgados pelo Ministério Público, a ação é desdobramento da Operação Mercato Clauso, deflgrada pelo órgão em outubro deste ano nos municípios de Fortaleza, Canindé e Choró.

Os dados coletados na operação serão compartilhados com outros órgãos de investigação dentro do Ministério Público e também com a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD), para apurar o possível envolvimento de servidor público no esquema.

Colaborou Érico Firmo

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