"Conquista das mulheres cearenses", destaca Larissa após ser eleita 2ª vice-presidente da Alece

Será a primeira vez que uma mulher ocupará o espaço no Parlamento estadual

Ativista na luta feminina, Larissa Gaspar (PT) foi eleita 2° vice-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) para o biênio 2025-2026. O ato é um marco de que pela primeira vez uma mulher vai ocupar um cargo de vice-presidência na Casa.

“É a primeira vez que a gente vai ter uma mulher ocupando a vice-presidência da Assembleia Legislativa e eu estou muito feliz com essa conquista, porque eu entendo que ela não é uma conquista minha, Larissa, individualmente, mas é uma conquista das mulheres cearenses, de mostrar que a gente pode, sim, ocupar os espaços de poder e decisão”, declarou a deputada após a eleição da nova Mesa Diretora na manhã desta segunda-feira,2.

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Larissa está em seu primeiro mandato como deputada estadual e já foi eleita para dois mandatos como vereadora de Fortaleza. É advogada e servidora pública. Também coordenou a casa de acolhimento para mulheres em ameaça de feminicídio e foi coordenadora de políticas para as mulheres de Fortaleza.

"Quando uma de nós chega num espaço importante, muitas outras também se energizam e entendem que é possível também chegar e ocupar esses espaços de poder e decisão. Então, acho que só fortalece a luta das mulheres por mais representatividade política e pela garantia e efetivação dos seus direitos”, enfatizou.

Além de Larissa, a nova Mesa Diretora conta com Luana Régia (Cidadania) e Emília Pessoa (PSDB) ocupando a 1° e 2° suplência, respectivamente. Romeu Aldigueri (PDT) será o novo presidente e Danniel Oliveira (MDB) ocupará o cargo de 1° vice-presidente.

“Meu compromisso é garantir celeridade também na tramitação dos projetos que se relacionam aos direitos das mulheres, seja na perspectiva do enfrentamento à violência, seja nos direitos das servidoras, no acesso à saúde integral [...] eu vou estar aí com essa missão também de fazer as articulações necessárias para que essas matérias possam ser aprovadas e se tornar direitos, se tornar uma garantia real para as mulheres cearenses ", completou.

 

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