Ativistas do Nordeste se reúnem em Pernambuco para discutir justiça climática e políticas públicas

Evento acontece de 29 de novembro e 1 de dezembro e é organizado pelo projeto PerifaPAC

16:09 | Nov. 29, 2024

Por: Wilnan Custódio
Ativistas do Nordeste se reúnem para discutir Justiça Climática e Políticas Públicas (foto: Agência de Notícias das Favelas)

Ativistas dos nove estados nordestinos estão reunidos em Olinda, Pernambuco, para discutir justiça climática e políticas públicas para cidades sustentáveis. O evento acontece entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro debatendo temas relevantes para o eixo de Cidades Sustentáveis e Resilientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Participam do encontro ativistas, comunicadores periféricos, ribeirinhos e indígenas debatendo cidades sustentáveis com a finalidade de fiscalizar e democratizar o acesso à informação do eixo de cidades sustentáveis do PAC.

Um dos objetivos do evento é discutir politicamente sobre a pauta socioambiental e fortalecer o controle social no enfrentamento aos desafios climáticos potencializados pelas mudanças climáticas.

Segundo os organizadores “o encontro será uma oportunidade para os participantes compartilharem aprendizados sobre os diferentes impactos da crise climática nos territórios nordestinos e finalizem os Planos de Incidência Política desenvolvidos em seus respectivos estados”.

Sobre o PerifaPAC

Ainda segundo a organização, o PerifaPAC “nasceu com o propósito de engajar as comunidades periféricas na governança local, promovendo ações que garantam a inclusão dessas populações no debate e na formulação de políticas públicas”.

O foco do programa está em fortalecer a participação da sociedade na administração pública, objetivando ações governamentais que deem suporte às comunidades mais vulneráveis às mudanças climáticas.
Formando e capacitando, o projeto habilita seus participantes a desempenharem um papel ativo na fiscalização de políticas públicas e nos direitos das comunidades periféricas, “promovendo uma governança socialmente participativa”, diz a organização do evento.

Segundo os organizadores, o projeto atua garantindo as vozes das comunidades periféricas e que elas sejam promovidas e “consideradas no processo decisório” ao promover “um espaço estratégico para impulsionar a justiça climática”.

“Por meio de estratégias que mobilizam os cidadãos a monitorar e influenciar a implementação do eixo 'Cidades Sustentáveis e Resilientes' do PAC, o projeto busca garantir que os compromissos governamentais se traduzam em ações concretas e alinhadas às demandas desses territórios. Essas ações devem respeitar tanto o chão sagrado das comunidades quanto as pessoas que nele vivem, assegurando que ninguém seja deixado para trás”, informaram os organizadores do evento por meio de nota.