Deputado acredita que rompimento entre Cid e Elmano é reversível: "Não é bom para o grupo"

Eduardo Bismarck (PDT) pediu diálogo entre lideranças e ressaltou que não é momento de rachas no grupo governista; projetando repercussões para as eleições de 2026

O deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) sinalizou que o estremecimento na relação entre o senador Cid Gomes (PSB-CE) e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), é reversível e cobrou diálogo das principais lideranças do Estado, incluindo participação do ministro da Educação, Camilo Santana (PT). O rompimento de Cid com a gestão Elmano ocorreu na esteira da indicação de Fernando Santana (PT) para a Presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).

Cid e outros aliados afirmam que não foram consultados sobre a indicação para a Casa. Um dos interlocutores próximos do senador, Bismarck destacou que Cid ainda não definiu os rumos do rompimento ou se este estaria, de fato, consumado.

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“Cid tem feito essa fala de insatisfação aos deputados e aos membros do seu partido, mas ainda não houve um ato que constituísse o rompimento dele, nem as bases do rompimento, com o governo”, disse em entrevista ao correspondente do O POVO em Brasília, João Paulo Biage.

O deputado apontou que, como liderado, aguarda posição final do senador. “Nós precisamos, inclusive como liderados, saber quais as bases do rompimento. Se é individual, se vai para a oposição. O que eu posso dizer é que isso não é bom para nenhum de nós, não é bom para o grupo. Saímos da eleição de 2022 extremamente divididos, fizemos um trabalho de reorganização, reestruturação e acreditamos que seguiríamos dessa forma”.

Apesar disso, Bismarck reforçou a crença de que é possível encontrar resolução para o dissenso. “Ainda acho que é possível. É hora da política agir, dos nossos líderes, Camilo, Elmano e Cid, conversarem, colocarem as cartas na mesa e acharem consenso. A amizade de Camilo e Cid é uma amizade bonita, sólida, são amigos de longa data com gratidão um pelo outro e cabe a nós reconstruir essas pontes, seja com o governador, seja com Camilo para que o grupo chegue junto na próxima eleição”, projetou.

Por fim, o deputado ressaltou que não é momento de rachas no grupo. “Não podemos nos dar ao luxo de dividir grupo e passarmos por eleições duras (em 2026). Não é momento de perder liderados”, concluiu.

 

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