Cid diz não ter conhecimento sobre discussões da sucessão de Evandro na Alece
Para o senador, escolha do presidente da Alece deve ser resolvida em harmonia com Governo do CearáO senador Cid Gomes (PSB) disse não estar a par das discussões sobre a eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Segundo ele, as articulações devem ser resolvidas a nível de Parlamento, mas "em harmonia com o Executivo".
Ao ser questionado sobre o nome do atual 1ª vice-presidente da Alece, Fernando Santana (PT), ser o apoiado pela base aliada do governo na sucessão do atual presidente Evandro Leitão (PT), o senador foi cauteloso.
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"Eu não sou nem de uma nem de outra. O PSB não se posicionou, não fez nenhuma reunião, não tem uma posição formal em relação a isso. Não me pediram, eu não tenho conhecimento. Sou um integrante do PSB. Eu estive com os deputados estaduais, a pedido deles, ontem [segunda-feira, 11], e os assuntos que eles trataram comigo foram outros, não foi da presidência da Assembleia. Eu não tenho posição sobre isso", afirmou Cid ao O POVO nesta terça-feira, 12.
O senador, que já questionou a hegemonia do PT, desconversou sobre a sigla comandar simultaneamente a Prefeitura de Fortaleza, o Governo do Estado e Presidência da República. Ele mencionou apenas que votou em Lula no segundo turno das eleições 2022 e que tinha se resguardado para votar em Elmano de Freitas (PT) numa eventual disputa em dois momentos no Ceará. À época, o PDT que o senador era filiado tinha o irmão dele, Ciro Gomes, como presidenciável e Roberto Cláudio tentando o comando do Palácio da Abolição.
"E o Evandro eu não votei (o senador tem domicílio eleitoral em Sobral), mas trabalhei, procurei ajudar no primeiro [turno], menos tempo, porque eu estava envolvido em campanhas do Interior e sempre destaquei mais tempo para o Interior. Mas no segundo turno eu fiquei, em tempo integral, procurando mobilizar lideranças do interior para ajudar na Capital", afirmou Cid, acrescentando que conversou com 61 prefeitos em busca de apoio ao petista.
Com informações de João Paulo Biage, correspondente do O POVO em Brasília