Autoridades internacionais parabenizam Trump pela vitória; veja reações

A vitória do republicano nas eleições presidenciais dos EUA foi comentada por líderes de diferentes países

Líderes internacionais felicitaram Donald Trump após sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos contra a democrata Kamala Harris.

As saudações vão desde celebrações efusivas até mensagens formais expressando bons desejos de trabalhar em conjunto com o futuro governo Trump.

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No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo com imagens dos dois juntos durante o período de seus respectivos governos e parabenizou o próximo presidente estadunidense. Após a divulgação do resultado, ele também publicou um texto em seu perfil do X.

“Este triunfo é histórico, um marco que reacende a chama da liberdade, da soberania e da autêntica democracia. Esta vitória encontrará eco em todos os cantos do mundo, impulsionando não apenas os Estados Unidos, mas também o fortalecimento da direita e dos conservadores em muitos outros países”, diz a postagem.

Também em publicação no X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva felicitou Trump pela vitória e afirmou que “a democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada”.

Lula defendeu a importância do diálogo e trabalho conjunto “para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade” e desejou sucesso ao novo governante.

Argentina

O presidente argentino, Javier Milei, saudou a "formidável vitória eleitoral" de Trump em uma mensagem em inglês na qual lhe desejou "sucesso e bênçãos".

"Ele sabe que pode contar com a Argentina para cumprir sua tarefa", escreveu Milei em sua conta na rede X.

Ucrânia e Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que demonstrou conforto nos últimos anos com o presidente democrata Joe Biden, disse esperar que o retorno de Trump à Casa Branca traga uma "paz justa" para a Ucrânia na sua guerra contra a Rússia.

"Nos assuntos internacionais, aprecio a abordagem do presidente Trump de 'paz através da força'. Esse é exatamente o princípio que pode trazer uma paz justa à Ucrânia", disse Zelensky nas suas redes sociais.

Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, que foi muito próximo de Trump no seu primeiro governo, evitou se pronunciar sobre o resultado.

O Kremlin indicou que Putin não pretende felicitar Trump e que julgará a sua presidência "pelas suas ações".

Já o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse esperar que sob Trump "as crises e guerras globais e regionais acabem, em particular a questão palestina e a guerra entre Rússia e Ucrânia".

Oriente Médio

Uma das saudações mais efusivas foi enviada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que afirmou que Trump conseguiu o "maior retorno da história".

"O seu retorno histórico à Casa Branca fornece aos Estados Unidos um novo começo e um compromisso poderoso com essa grande aliança entre Israel e os Estados Unidos", disse Netanyahu em um comunicado.

Os Estados Unidos apoiaram os esforços de mediação na guerra entre Israel e o movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, juntamente com Catar e Egito, cujos líderes também saudaram a vitória de Trump.

O emir do Catar, Tamim bin Hamad al Thani, e o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi, manifestaram a esperança de continuar trabalhando com o futuro presidente para a paz no Oriente Médio.

Uma mensagem semelhante foi enviada pelo rei Abdullah II da Jordânia.

Europa

Os líderes europeus, incluindo alguns que tiveram relações complexas com Trump no seu primeiro mandato, expressaram o desejo de trabalhar com ele em uma agenda comum.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar ansiosa para trabalhar com Trump em uma "agenda transatlântica forte".

No seu primeiro governo, Trump distanciou-se dos seus aliados europeus devido aos seus questionamentos sobre a Otan e à sua retirada do Acordo de Paris sobre o aquecimento global.

Ainda assim, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou que "trabalharemos nas nossas relações estratégicas bilaterais e em uma forte parceria transatlântica".

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou estar disposto a trabalhar com Trump "com respeito e ambição".

Macron discutiu a eleição de Trump com o chanceler alemão, Olaf Scholz, que se comprometeu a trabalhar com o futuro líder americano pela "prosperidade e liberdade".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, referiu-se aos Estados Unidos como "nossos aliados mais próximos" e antecipou que a "relação especial (...) continuará a prosperar" sob o futuro governo.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmou que o retorno de Trump à Casa Branca ajudará a Aliança a permanecer "forte".

China

A China, que foi alvo de duras críticas de Trump durante seu governo, disse esperar uma "coexistência pacífica" com Washington, segundo uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em Pequim.

Japão e Coreia do Sul

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, espera que, com Trump na Casa Branca, a aliança entre os dois países alcance "novos patamares".

Por sua vez, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, desejou que a aliança entre os dois países "brilhe ainda mais forte".

Índia

Em publicação no X acompanhada por fotos dos dois governantes juntos, o premiê da Índia, Narendra Modi, parabenizou Trump e disse que espera renovar a colaboração entre os países e “fortalecer ainda mais a parceria global e estratégica abrangente Índia-EUA”.

Com informações da AFP

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