Não falo sobre candidato algum, pois sou juíza do Brasil inteiro, diz Cármen Lúcia
Presidente do TSE reforçou que as urnas são "confiáveis e seguras" e que as ocorrências são baixas e estão "dentro da normalidade"A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, recusou-se a se manifestar sobre o candidato do PRTB a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, que divulgou um laudo falso sobre o adversário Guilherme Boulos (PSOL).
"Eu não falo sobre candidato algum, porque eu sou juíza do Brasil inteiro", declarou a magistrada, neste domingo, 6, em entrevista a jornalistas no Centro de Divulgação das Eleições do TSE, em Brasília.
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Conforme mostrou o Estadão, peritos da Polícia Civil confirmaram que o laudo divulgado por Marçal é falso. A Justiça Eleitoral também determinou que a Polícia Federal investigue o candidato do PRTB pelo caso.
Até aqui, as eleições estão tranquilas, diz Cármen Lúcia
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou que, até o momento, as eleições municipais estão "super tranquilas" e que não há ocorrências significativas. As declarações ocorreram em entrevista à imprensa, neste domingo, 6, no Centro de Divulgação das Eleições do TSE.
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"As eleições estão super tranquilas", afirmou. "Até aqui, as eleições estão tranquilas, não há nada significativo, todas as providências que foram adotadas, tanto de segurança de eleitores, a chegada das urnas devidamente nos locais, estão hoje com seus efeitos comprovados."
A ministra acrescentou: "Os eleitores estão indo às urnas no Brasil inteiro desde as oito horas da manhã, no horário de Brasília. Nós temos um número bem significativo de presença".
Além disso, Cármen Lúcia disse que houve um índice de 0,3% de urnas substituídas. Ela reforçou que as urnas são "confiáveis e seguras" e que as ocorrências são baixas e estão "dentro da normalidade".
Cármen Lúcia destaca urna segura e auditável e pede voto sem hostilidades na eleição
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, destacou em pronunciamento na TV a importância do voto e a segurança das urnas eletrônicas para as eleições que vão definir prefeitos e vereadores em 5.569 cidades do País neste domingo, 6. No discurso, a magistrada reforçou que a urna é "segura, auditável e inquestionável" e também pediu uma votação "sem hostilidades".
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"O voto foi conquistado para que a democracia prevalecesse", disse a magistrada na gravação divulgada na noite de sábado, 5. "Vamos caminhar juntos, atentos, sem hostilidades nem desalentos insuperáveis", acrescentou, reforçando a participação de quem pensa igual e de quem pensa diferente no processo eleitoral.
A ministra votou em seu colégio eleitoral em Belo Horizonte logo após a abertura das urnas, no começo da manhã deste domingo.
Neste sábado, 5, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a exclusão de um vídeo publicado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB) com um laudo médico falsificado contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A perícia da Polícia Civil paulista apontou que o documento não é verdadeiro.
Como o Estadão mostrou, a ministra tem sido cautelosa ao abordar o assunto com a sua equipe no TSE e não deve se manifestar oficialmente sobre o caso, pois há o entendimento de que ela e os ministros da Corte podem vir a julgar o processo.
O TSE é uma Corte recursal, portanto será o primeiro a se posicionar caso as campanhas de Boulos e Marçal recorram da decisão do juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral, que determinou a exclusão do vídeo, mas manteve ativas as contas do candidato do PRTB.
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