Trump x Kamala: o que dizem as últimas pesquisas sobre as eleições nos Estados Unidos

Veja os principais recortes por população e idade dos eleitores que decidirão o futuro de uma disputa marcada por reviravoltas

Desde de que o presidente Joe Biden desistiu de disputar a reeleição para o comando dos Estados Unidos, o que parecia uma disputa já ganha pelo ex-presidente Donald Trump se transformou em uma disputa aberta e acirrada para conquistar eleitores dos chamados “Swing states” ou estados-pêndulos na tradução para o português.

Até as vésperas da retirada de Biden da disputa, os números das pesquisas mostravam que Trump tinha vantagem sobre o atual presidente, por estar à frente nos estados-pêndulos, considerados chaves para decidir quem vai despachar da Casa Branca pelos próximos quatro anos.

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Na carta de desistência que publicou nas redes sociais, Joe Biden deu sua benção a Kamala, que em pouco tempo conseguiu o apoio do partido para dar sequência à candidatura democrata. Contrariando algumas expectativas, Kamala unificou o partido, e até dois dias após a desistência do presidente, a democrata conseguiu US$ 81 milhões, dando fôlego novamente à candidatura democrata.

Desde então, a pergunta que alguns analistas faziam era se a empolgação e a aparente ascensão da candidata democrata iria continuar, ou se seria um evento momentâneo.

O que move o eleitor norte-americano?

Na primeira sondagem realizada após a desistência de Biden, Kamala aparecia com 44% das intenções de voto, enquanto Trump com 42%. Apesar do primeiro número positivo para os democratas, a eleição dos Estados Unidos não é decidida por voto direto, mas pelos votos dos delegados nos colégios eleitorais.

A pesquisa Reuters/Ipsos, realizada de 21 a 28 de agosto, mostrou que alguns temas aparecem como principais para o eleitorado do país. As questões da economia, imigração, aborto, saúde e clima são pautas que mobilizam o eleitorado do país.

Entre os eleitores entrevistados, 45% acreditam que Trump tem uma abordagem melhor com temas ligados à economia, enquanto 36% preferem Kamala. Entre os latinos, os números são iguais, com 39% para ambos os lados.

Esses números mostram uma melhora para os democratas em relação à pesquisa de maio, ainda com Biden como candidato. Os democratas estavam quatro pontos atrás entre os eleitores de ascendência latina quando se tratava de economia.

Em relação a políticas de imigração, entre os eleitores latinos Trump teve 42% de preferência, frente aos 37% de Kamala, vantagem menor quando comparados os eleitores em geral que teve 46% a 36% contra o republicano.

Entre a população latina preocupada com questões de acesso à saúde, Kamala aparece com 46% e Trump tem 29%, e em relação às mudanças climáticas, o percentual era de 46% a 23%.

O levantamento ouviu 4.253 norte-americanos, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja os números

Quem tem maior chance de resolver problemas:

Econômicos

  • Trump - 45%
  • Kamala - 36%

Imigração

  • Trump - 46%
  • Kamala - 36%

Economia entre os Latinos

  • Trump - 39%
  • Kamala - 39%

Geração Z

Uma pesquisa divulgada pela Rede de TV NBC, em parceria com a SurveyMonkey, mostrou que Kamala Harris tem a preferência de 50% dos jovens de 18 a 29 anos que pretendem votar . Donald Trump aparece com 34% dos eleitores.

O levantamento, feito entre os dias 23 e 30 de agosto, mostrou que um a cada dez jovens não pretende votar. Entre as jovens, a vantagem da democrata é ainda maior, sendo de 30 pontos, ante os quatro pontos de vantagens entre os jovens homens.

Entre os estudantes de ensino superior, Kamala aparece com 56%, superando Trump em 26 pontos percentuais: ele aparece com 30%. Nesse recorte, apenas 5% não pretendem votar em novembro.

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