Presidente do PDT sobre Ciro e bolsonaristas: "Aliança esdrúxula e divisão de palco estranha"

Flávio Torres admitiu ainda que o PDT tem problemas claros com o PL, mas que os representantes das duas siglas não tiveram proximidade "nem para tomar uma cerveja"

O presidente estadual do PDT, Flávio Torres, afastou as possibilidades de proximidade entre o partido e o PL, após Ciro Gomes, maior liderança pedetista, dividir o palanque com o deputado estadual Carmelo Neto, presidente estadual do PL, no Crato e Juazeiro do Norte.

Em entrevista ao O POVO News 1ª edição nesta terça-feira, 23, Torres disse que não houve nenhuma conversa entre ambos e não se deveria “inventar chifre em cabeça de cavalo”, pois se trata de uma aliança em torno de nomes de outros partidos, no caso, União Brasil (Crato) e Podemos (Juazeiro do Norte). “Não vamos demonizar isso”, declarou.

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Confira entrevista com presidente do PDT-CE:

"PDT tem problemas claros com o PL"

Flávio Torres disse que o PDT “já tem muito defeitos, não precisa inventar mais”, sobre possível aliança com o PL. O presidente, porém, admitiu ser uma encontro “esdrúxulo” e “estranho”, pois o partido tem problemas claros com a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“É verdade. É uma aliança esdrúxula e uma divisão de palco muito estranha. Porque o PDT tem problemas claros com o PL. O PDT jamais iria apoiar um candidato que fosse cabeça de chapa do PL. Isso aí a gente não vai. A gente tem que ter uma distância enorme e não precisa demonstrar isso”, afirmou.

“O PDT tem um ministro no Governo Lula. O PDT votou integralmente para não votar no Bolsonaro. Então, nós temos problemas com o PL, sim, e eu não me envergonho, eu me orgulho de dizer isso”, completou.

Flávio Torres pediu para não “endemonizar” o movimento, em virtude dos apoios serem para candidaturas - Dr. Aloísio Brasil (União), no Crato, e Glêdson Bezerra (Podemos), em Juazeiro do Norte -, que são adversárias do PT.

Ciro e Carmelo juntos para tomar uma cerveja?

O presidente do PDT disse que, para além de Ciro e Carmelo dividirem o palanque, não houve mais nenhuma proximidade, nem mesmo para “tomar uma cerveja”. E destacou que a política no Interior age por rivalidade, e não ideologia.

“O encontro foi um encontro fortuito geograficamente próximos, mas não houve nenhuma proximidade de afinidade. Nem pra tomar uma cerveja. Então vamo devagar”, declarou.

“A política do interior do estado não tem muita ideologia. Perde as suas cores porque prevalece as rivalidades e também as ligações. Essas proximidades quebram as barreiras ideológicas”, finalizou.

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