Alece tem sessões plenárias em auditório após incêndio no Plenário 13 de Maio

Os trabalhos legislativos acontecerão em formato híbrido, presencialmente e virtualmente, enquanto é feita a reestauração do Plenário

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) retomou nesta terça-feira, 2, sessões presenciais após o incêndio que atingiu o Plenário 13 de Maio no último dia 20 de junho. As atividades estão sendo realizadas no Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, localizado no anexo II, adaptado para receber os trabalhos dos parlamentares.

Na semana após o incêndio no Plenário, as sessões foram feitas por meio do Sistema de Deliberação Remoto (SDR). Já a partir desta terça até o recesso parlamentar, o formato é híbrido, tanto presencialmente como virtualmente.

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Na reabertura presencial parlamentares da base e da oposição estiveram no auditório. O presidente da Alece, Evandro Leitão (PT), participou de solenidade no Centro de Eventos com o ministro Camilo Santana e não esteve na sessão.

Ao todo, dez projetos, sendo três de autoria do Poder Executivo e outros sete de deputados estaduais, iniciaram a tramitação na Casa, sendo aprovado o regime de urgência, sob críticas da oposição. As proposição irão para análise da comissões, e em caso de serem aprovadas, retomam ao plenário.

Bate-boca entre base e oposição

Durante a sessão, deputados da base e oposição presentes no auditório entraram em atrito. Uma discussão foi levantada por Cláudio Pinho (PDT), citando supostos desvios de atribuições da Alece assumindo o papel de assistência social como "distribuir quentinha, fogão e geladeira" que deveria ser do Governo do Estado, de acordo com o parlamentar.

"Será que é papel da Assembleia tá distribuindo quentinha e não tomar conta nem das suas instalações? Isso tem que ser visto. Nós precisamos é investir no Parlamento", afirmou o pedetista, recebendo apoio de colegas oposicionistas como Antônio Henrique (PDT) e Queiroz Filho (PDT).

Osmar Baquit (PDT), deputado da base que integra a Mesa Diretora, usou da sua fala para rebater os demais parlamentares criticando a posição contrária a serviços prestados pela Alece. "Ele não aceita que o mundo mudou, que a Assembleia tem que ser inclusiva, que esta Casa possa servir a sociedade também com a prestação de serviço", se referindo aos que antecederam sua fala.

"Eu não poderia ficar silente, porque eu estaria sendo covarde com a Casa. Eu estaria sendo omisso e covarde com os funcionários e com as pessoas que são atendidas no setor de saúde da Assembleia", declarou Baquit.

 

 

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