Wagner crítica empréstimos das gestões Sarto e Elmano: "Arrumação"
O pré-candidato apontou a falta de dinheiro das gestões como causadora da pouca destinação de recursos públicosO pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (União), voltou a criticar o prefeito José Sarto (PDT) e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT). Desta vez, ele falou dos empréstimos bilionários solicitados pelos gestores.
Em vídeo publicado nas suas redes sociais, Wagner utiliza reportagem do O POVO em que cita cada financiamento da Prefeitura e do Governo estadual, com valores, origem e destinação dos recursos, bem como a situação das contas públicas.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Capitão chegou a taxar os empréstimos do prefeito e governador como "arrumação" e apontou a baixa aplicação de recursos públicos como "falta de dinheiro". Sarto já solicitou R$ 2,835 bilhões e Elmano R$ 4,617 bilhões.
Leia aqui: Batalha dos empréstimos: como as gestões Sarto e Elmano planejam usar valores bilionários
"Quando eu falo de disputa saudável, não é disso que eu tô falando não. Pelo amor de Deus. Olha a arrumação. O prefeito Sarto nos quatro anos de mandato fez oito empréstimos. Valor total: quase três bilhões de reais", disse o ex-deputado federal.
Wagner chegou a usar o exemplo de um pai de família que faz empréstimo para pagar outro. "Parece que é isso o que tá acontecendo", declarou.
Depois de citar Sarto, então, o pré-candidato disse que Elmano, a quem se referiu como "ex-aliado" do prefeito de Fortaleza, não quis ficar por baixo já está indo para o quarto pedido com o valor de cerca de R$ 5 bilhões.
"Aí, o 'ex aliado' não quis ficar por baixo não. E pasmem, já fez três empréstimos, tá indo pro quarto. Chuta aí quanto é a brincadeira, antes de completar dois anos de mandato, quase cinco bilhões de reais. Deu até um passamento", declarou.
Leia mais
Capitão Wagner afirmou que o inchaço da máquina pública o preocupa e por conta disso falta dinheiro para comprar medicamentos, realização de cirurgias, contratar mais policiais e consertar viatura, pois está faltando patrimônio.
"A verdade, meu povo, é que eles dizem que isso aqui é a solução dos nossos problemas, mas isso, na verdade, é o problema. Que gera a má gestão e a falta de recursos pra investir no que realmente importa. Assim não dá", afirmou.