Elmano rebate críticas de Sarto: "Não vou transformar Segurança Pública em politicagem"

As declarações surgem dois dias após um funcionário do Instituto Doutor José Frota (IJF) ser morto a tiros e decapitado dentro da unidade hospitalar, localizada no centro de Fortaleza

Após ser alvo de críticas do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), o governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas (PT), rebateu as acusações do gestor municipal acerca da Segurança Pública do Estado, depois que um funcionário do Instituto Doutor José Frota (IJF) foi assassinado dentro da unidade hospitalar. 

"Não vou, de maneira nenhuma, transformar o tema da Segurança Pública em politicagem, isso eu não vou fazer e, portanto, prefiro não comentar a fala de quem está pensando em eleição e não pensando em resolver problemas", disse Elmano nesta quinta-feira, 25, durante a entrega de 23 veículos para a Secretaria do Trabalho (SET). 

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Na ocasião, o chefe do Executivo estadual disse que a temática da Segurança Pública do Ceará é um grande desafio da gestão, mas reforçou que vai se dedicar "permanentemente a mudar os índices de violência no Estado". 

As declarações surgem dois dias após um funcionário do IJF ser morto a tiros e decapitado dentro da unidade hospitalar, localizada no centro de Fortaleza.

Minutos após o crime ter sido confirmado, o prefeito José Sarto (PFT) atribuiu a insegurança pública à gestão de Elmano de Freitas, afirmando que o Governo do Estado está “paralisado no combate às facções”. A tragédia, no entanto, foi classificada pelo secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Samuel Elânio, como um crime “passional”.

“É inaceitável a violência em Fortaleza continuar do jeito que está. Hoje mais uma vez vivemos momentos de horror. Dois assassinatos brutais. A paralisia do Governo de Estado no combate às facções não parece ser apenas incompetência, mas também cumplicidade”, pontuou Sarto.

Mais tarde, na tarde da terça-feira, 22, Elmano rebateu as acusações e reiterou que as investigações apontaram fortes indícios de crime passional, motivado por ciúmes entre o criminoso e a vítima.

“Segundo investigações, trata-se de um ex-funcionário, que foi demitido há mais de um ano e, mesmo assim, teve acesso ao hospital municipal com reconhecimento facial. Um crime lamentável, que terá rápida resposta da polícia”, continua. “Há de se lamentar, também, a postura irresponsável e oportunista do prefeito de Fortaleza, que buscando criar um fato político em cima de uma tragédia, atribui o episódio a ação de facções”, seguiu o governador.

“E ainda fala, levianamente, de cumplicidade do Estado. Em respeito aos cearenses, não entrarei nesse jogo de baixaria do prefeito, que não está preocupado em resolver os problemas, mas pensando unicamente na sua reeleição. A população de Fortaleza já está o julgando por isso”, conclui Elmano. 

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