Após Girão agradecer Elon Musk em inglês, bilionário responde: "De nada"
"De nada", disse o bilionário. O senador cearense usou a tribuna do Senado Federal para agradecer Musk, em inglês
17:51 | Abr. 11, 2024
O bilionário Elon Musk respondeu o vídeo do senador Eduardo Girão (Novo), após o parlamentar ter usado a tribuna para discursar em inglês no plenário para agradecer o apoio do sul-africano "à liberdade de expressão" e embates com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Elon Musk ompartilhou o vídeo de Girão e respondeu: "You are most welcome", traduzido para português como "de nada", em sua forma mais enfática.
Girão disse, na terça-feira, 9, que a posição de Musk "contra decisões autoritárias são um reforço para o retorno da democracia no Brasil". Para ele, o povo brasileiro está "sufocado pelo medo" e as críticas do empresário a Moraes "servem como uma chama de esperança".
Veja o vídeo:
Na publicação em que compartilhou o vídeo, o senador ainda reforçou o convite ao empresário e ao jornalista Michael Shellenberger, que revelou o "Twitter Files Brazil", para participarem da audiência pública da Comissão de Segurança Pública que vai discutir as acusações dos documentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Ficaríamos honrados em ter vocês para falar sobre os escândalos de arquivos do Twitter que expõem a censura política em nosso país", escreveu Girão.
Desde o último sábado, 6, o dono do X tem questionado o magistrado na rede pelas determinações de suspensão de perfis de investigados por disseminação de fake news e atos antidemocráticos. "Por que você está exigindo tanta censura no Brasil?", escreveu Musk.
O bilionário ainda chamou Moraes de ditador após ser incluído no inquérito das milícias digitais como investigado por "dolosa instrumentalização" da plataforma. Na quarta-feira, 10, ele ainda disse que o X respeita as leis do Brasil, mas deve recusar ordens que as contrariem.
No mesmo dia, em sessão do Supremo, Moraes disse que "alguns alienígenas" passaram a conhecer "a coragem e seriedade do Poder Judiciário brasileiro" e foi defendido pelo decano da casa, Gilmar Mendes, que disse que o colega tem sido alvo de "injustas agressões físicas e virtuais".