Apesar de decisão do TRE, Guilherme Bismarck tenta retomar presidência do PDT em Aracati

Este é o último ano do mandato de Guilherme à frente da presidência local da legenda

O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) reconheceu nesta quarta-feira, 3, justa causa para 14 deputados estaduais do PDT, entre titulares e suplentes, se desfiliarem do partido sem risco de perda de mandato. Um deles é o deputado Guilherme Bismarck, que luta na Justiça para reaver a presidência do partido no município de Aracati.

Ele celebrou a decisão do tribunal e disse o grupo entrou com o processo porque tinha um "ponto de vista" e esperava que fosse comprovado. No entanto, o deputado projetou que não deve sair do PDT porque está tentado voltar ao cargo de presidente da sigla na cidade onde ele e a família são ligados.

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"Não pretendo sair agora, inclusive estou ainda na Justiça pois quero continuar no PDT de Aracati, que me cassaram a presidência", explicou ao O POVO. O caso faz menção a processo movido internamente pelo PDT Ceará que destituiu ele e outros presidentes de diretórios do partido que são ligados ao senador Cid Gomes (PSB).

Em publicação nas redes sociais, o parlamentar informou, no final de março, o resultado do processo e disse que a tramitação aconteceu "aos atropelos com requintes de perseguição" contra ele."Não havia nenhum motivo justificável para que o diretório estadual me destruísse da Presidência do PDT de Aracati, forjaram um processo onde todos já sabem o resultado, tudo no intuito autoritário de concentrar todo o poder nas mãos dos poucos", consta no comunicado divulgado nas redes sociais.

Este é o último ano do mandato de Guilherme à frente da presidência local da legenda. Em janeiro deste ano, o ex-senador Flávio Torres (PDT) assumiu a comissão provisória do PDT no Estado e deu início à recomposição das comissões e diretórios nos municípios do interior do Estado, revisando as lideranças. 

A mesma destituição aconteceu em Tamboril, que tinha o deputado Jeová Mota como liderança. Ele também assina a ação que pediu a desfiliação do partido. Torres, quando os procedimentos ainda não tinham sido finalizados, sinalizou que "quem pediu para sair e já trabalha outro partido, não deve continuar comandando o PDT naquele município".

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