Presidente nacional do PSDB apoia aliança com PDT em Fortaleza e fala em cenário "animador"
O presidente viu como "animador" o cenário político de Fortaleza diante da aliança com o PDTO presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, cumpriu agenda em Fortaleza nesta terça-feira, 12, junto de outras lideranças da sigla como o ex-senador Tasso Jereissati e o presidente estadual do partido no Ceará, o vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista. Liderando processo de reconstrução tucana no Brasil, Perillo disse que há uma articulação para lançar candidatos em 15 capitais nas eleições municipais desta ano. Em Fortaleza, no entanto, a sigla vai seguir com o PDT e a aliança tem seu apoio.
"Nós temos uma meta de termos candidatos a prefeito e a vice nas capitais. Acho que teremos pelo menos 15 capitais candidatos a prefeituras e afins, nominatas em todas as capitais e depois nós já estamos planejando, daqui para frente, um trabalho para elegermos uma bancada forte de deputados federais e senadores. Ter pelo menos 10 palanques em governos estaduais e o candidato à Presidência da República", afirmou.
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O presidente viu como "animador" o cenário político de Fortaleza diante da aliança com o PDT. "Eu vou apenas apoiar, quem vai tomar a decisão aqui são os líderes locais. A Executiva liderada pelo vice-prefeito Élcio sob a liderança do Tasso. Eles fizeram um relato bastante animador para as eleições desse ano na aliança com PDT, que tem o meu total apoio a minha total aprovação", disse.
A tese é compartilhada com o que defende Tasso. Segundo ele, “é o caminho natural” do PSDB continuar na chapa com o PDT na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. “Nós estamos aliados aqui ao PDT. Não só aqui, [mas] em todos os municípios que tenham condições de nós estarmos juntos, nós vamos estar juntos. Existe, com os quadros do PDT hoje, uma afinidade, ideológica mesmo, muito grande e o natural seria a repetição da chapa vitoriosa e que está fazendo um belo trabalho aqui em Fortaleza”, avaliou.
Perillo comentou ainda sobre o processo de reconstrução da sigla que teve diversos reveses nas últimas eleições. O PSDB, que esteve na presidência com Fernando Henrique Cardoso em dois mandatos, saiu das eleições de 2022 com um tamanho menor do que aquele já tinha. A sigla ainda perdeu pela primeira vez em 28 anos o governo de São Paulo. Foram apenas 18 deputados a partir de 2023, contando com os eleitos pelo Cidadania, que fazem parte de uma federação.
"Não é difícil, tem sido uma tarefa gostosa andar pelo Brasil reunindo tucanos, trazendo gente jovem para dentro do partido, estimulando liderança experientes. Eu diria que as pessoas começam a sentir falta e necessidade do protagonismo nosso como formulador, como um partido que quer o melhor para o país e que não ia ficar dividindo o país", disse.
E seguiu: "Em discussão de extremos, as pessoas querem ser sensatez e equilíbrio. Querem que realmente haja resultado nas ações, não só conversa fiada".