Malafaia, Tarcísio e Michelle Bolsonaro citam Israel em ato na Avenida Paulista

Em ato convocado por Bolsonaro, lideranças políticas e religiosas, além da ex-primeira-dama, reforçaram laços com Israel após polêmica envolvendo fala de Lula sobre holocausto

O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, em São Paulo, teve manifestações de apoio ao estado de Israel, após polêmica envolvendo o presidente Lula (PT) que fez um paralelo entre o Holocausto e a ofensiva militar de Tel Aviv na Faixa de Gaza, que se arrasta há meses e já matou milhares de civis palestinos em meio à guerra com terroristas do Hamas. Apoiadores de Bolsonaro reforçaram laços com Israel.

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Malafaia iniciou seu discurso em cima do trio elétrico e foi o único a citar, nominalmente, Lula ao trazer a pauta de Israel. “Deixar aqui meu repúdio ao presidente Lula, que fez o Brasil ser vergonha no mundo inteiro. A fala dele não representa o povo brasileiro. Que vergonha”, declarou na tarde deste domingo, 25 de fevereiro, para uma multidão que estava no local.

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, um dos quatros chefes de Executivo que estavam no evento, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também citaram Israel ao discursarem durante a manifestação na Paulista. Tarcísio afirmou que Bolsonaro sempre respeitou Israel e a luta de seu povo.

Michelle declarou: "nós abençoamos o Brasil, nós abençoamos Israel", durante oração inicial no ato. As declarações de bolsonarismo reforçam a posição de oposição a Lula em mais uma pauta. A crise diplomática aberta entre Brasília e Tel Aviv fez com que a diplomacia de Israel, a partir do ministro israelense de Relações Exteriores, Israel Katz, classificasse o presidente Lula como "persona non grata" após a declaração.

Na manifestação deste domingo, 25, a declaração de Lula também foi criticada diretamente pelo senador Magno Malta (PL-ES), que ao final de seu discurso disse: "Nós amamos Israel". Diversas bandeiras de Israel eram vistas na Paulista; As peças eram comercializadas por pessoas nas ruas e bolsonaristas tiravam fotos com elas.

O ato em São Paulo foi convocado após Bolsonaro ser um dos alvos da operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação de suposto golpe de Estado à época das eleições de 2022.

Com informações da Agência Estado.


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